O desencarne coletivo é um conceito frequentemente discutido em contextos espiritualistas, especialmente no Espiritismo, mas também presente em outras tradições espiritualistas e religiosas. Ele se refere à morte simultânea ou próxima de várias pessoas, geralmente em um mesmo evento, como desastres naturais, acidentes de grande escala, guerras, pandemias, entre outros.
No Espiritismo
No Espiritismo, codificado por Allan Kardec, o desencarne coletivo tem um significado espiritual mais profundo. Segundo essa doutrina:
Planejamento reencarnatório: Muitos dos espíritos que passam por um desencarne coletivo já haviam assumido esse compromisso antes de reencarnar, como parte de seu planejamento espiritual, com o objetivo de expiar dívidas do passado ou acelerar seu progresso evolutivo.
Provas e expiações: Essas mortes podem estar ligadas a provas (testes escolhidos pelo espírito para seu aprimoramento) ou expiações (resgates de erros cometidos em vidas anteriores). O sofrimento coletivo não é visto como punição, mas como uma oportunidade de aprendizado e crescimento.
Ligação espiritual entre os envolvidos: Muitas vezes, os espíritos que desencarnam juntos possuem vínculos do passado — sejam de amor, amizade, ou até conflitos — e reencarnam em grupo para resolver essas pendências ou seguir aprendendo juntos.
Impacto coletivo e despertar espiritual: Eventos trágicos que envolvem muitos desencarnes também têm o papel de provocar reflexão nas pessoas que ficam. Desastres coletivos podem despertar sentimentos de solidariedade, compaixão, e promover mudanças sociais ou morais.
Exemplo prático
Um exemplo citado por estudiosos espíritas seria o caso do tsunami de 2004 na Ásia, o acidente com o voo da Chapecoense, ou mesmo a pandemia de COVID-19 — situações que, além de envolverem muitas mortes, abalaram profundamente as emoções e os valores da sociedade.
No Espiritismo, codificado por Allan Kardec, o desencarne coletivo tem um significado espiritual mais profundo. Segundo essa doutrina:
Planejamento reencarnatório: Muitos dos espíritos que passam por um desencarne coletivo já haviam assumido esse compromisso antes de reencarnar, como parte de seu planejamento espiritual, com o objetivo de expiar dívidas do passado ou acelerar seu progresso evolutivo.
Provas e expiações: Essas mortes podem estar ligadas a provas (testes escolhidos pelo espírito para seu aprimoramento) ou expiações (resgates de erros cometidos em vidas anteriores). O sofrimento coletivo não é visto como punição, mas como uma oportunidade de aprendizado e crescimento.
Ligação espiritual entre os envolvidos: Muitas vezes, os espíritos que desencarnam juntos possuem vínculos do passado — sejam de amor, amizade, ou até conflitos — e reencarnam em grupo para resolver essas pendências ou seguir aprendendo juntos.
Impacto coletivo e despertar espiritual: Eventos trágicos que envolvem muitos desencarnes também têm o papel de provocar reflexão nas pessoas que ficam. Desastres coletivos podem despertar sentimentos de solidariedade, compaixão, e promover mudanças sociais ou morais.
Exemplo prático
Um exemplo citado por estudiosos espíritas seria o caso do tsunami de 2004 na Ásia, o acidente com o voo da Chapecoense, ou mesmo a pandemia de COVID-19 — situações que, além de envolverem muitas mortes, abalaram profundamente as emoções e os valores da sociedade.
Em outras crenças
Religiões orientais (como o Hinduísmo e o Budismo): Enxergam esses eventos dentro da lei do carma, onde o coletivo pode partilhar do mesmo tipo de destino por ressonância energética ou necessidade kármica comum.
Cristianismo tradicional: Em geral, interpreta esses eventos como mistérios da vontade divina, testes de fé, ou consequências da fragilidade humana, sem foco específico na reencarnação.
🔹 1. Fundamento Doutrinário
Cristianismo tradicional: Em geral, interpreta esses eventos como mistérios da vontade divina, testes de fé, ou consequências da fragilidade humana, sem foco específico na reencarnação.
🔹 1. Fundamento Doutrinário
📘 O Livro dos Espíritos — Perguntas 728 a 737:
Kardec pergunta sobre os flagelos destruidores, como catástrofes naturais, epidemias e guerras. Os Espíritos explicam que esses eventos:
Fazem parte das leis naturais da Terra, ainda um planeta de provas e expiações;
Têm uma função coletiva e educativa para a humanidade;
Servem para "fazer o homem progredir mais depressa" (questão 737).
🗨️ Q. 737 – Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
Resposta: “Para fazê-la avançar mais depressa. Já dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos.”
🔹 2. O Desencarne Coletivo como Expiação ou Prova
Segundo os Espíritos superiores, nem todos os que desencarnam coletivamente estão expiando algo, mas cada um tem uma causa justa para participar daquele momento. Isso pode incluir:
Resgate de débitos espirituais (karma);
Cumprimento de um plano reencarnatório;
Prova voluntária para evolução moral;
Missão espiritual (às vezes para desencadear mudanças no mundo dos encarnados).
✨ Importante: Deus, segundo a visão espírita, não pune arbitrariamente. Toda dor tem uma razão educativa ou regeneradora.
🔹 3. O Céu e o Inferno – Parte 2, Capítulo VI
Em "O Céu e o Inferno", Kardec traz relatos de Espíritos que passaram por desencarnes coletivos (como incêndios, acidentes, execuções), explicando as percepções deles após a morte.
Muitos relatam alívio ao deixarem o corpo;
Alguns ainda permanecem confusos, dependendo de seu grau de evolução;
Outros se mostram gratos pela oportunidade de quitarem débitos espirituais.
🔹 4. Missão dos Espíritos em Eventos Coletivos
Muitas vezes, espíritos socorristas, como mentores espirituais, familiares desencarnados e equipes de resgate do plano espiritual, estão presentes para auxiliar os desencarnantes, especialmente nos casos em que o evento ocorre de maneira abrupta.
Além disso, alguns dos envolvidos nos eventos coletivos são espíritos missionários, que aceitam essas situações para dar exemplo de fé, resignação ou despertar coletivo.
🔹 5. Conclusão Espírita
O Espiritismo nos convida a ver o desencarne coletivo não como um castigo, mas como:
Parte de um plano maior de justiça e amor;
Um chamado ao despertar espiritual da sociedade;
Uma oportunidade de solidariedade e elevação moral.
Kardec pergunta sobre os flagelos destruidores, como catástrofes naturais, epidemias e guerras. Os Espíritos explicam que esses eventos:
Fazem parte das leis naturais da Terra, ainda um planeta de provas e expiações;
Têm uma função coletiva e educativa para a humanidade;
Servem para "fazer o homem progredir mais depressa" (questão 737).
🗨️ Q. 737 – Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
Resposta: “Para fazê-la avançar mais depressa. Já dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos.”
🔹 2. O Desencarne Coletivo como Expiação ou Prova
Segundo os Espíritos superiores, nem todos os que desencarnam coletivamente estão expiando algo, mas cada um tem uma causa justa para participar daquele momento. Isso pode incluir:
Resgate de débitos espirituais (karma);
Cumprimento de um plano reencarnatório;
Prova voluntária para evolução moral;
Missão espiritual (às vezes para desencadear mudanças no mundo dos encarnados).
✨ Importante: Deus, segundo a visão espírita, não pune arbitrariamente. Toda dor tem uma razão educativa ou regeneradora.
🔹 3. O Céu e o Inferno – Parte 2, Capítulo VI
Em "O Céu e o Inferno", Kardec traz relatos de Espíritos que passaram por desencarnes coletivos (como incêndios, acidentes, execuções), explicando as percepções deles após a morte.
Muitos relatam alívio ao deixarem o corpo;
Alguns ainda permanecem confusos, dependendo de seu grau de evolução;
Outros se mostram gratos pela oportunidade de quitarem débitos espirituais.
🔹 4. Missão dos Espíritos em Eventos Coletivos
Muitas vezes, espíritos socorristas, como mentores espirituais, familiares desencarnados e equipes de resgate do plano espiritual, estão presentes para auxiliar os desencarnantes, especialmente nos casos em que o evento ocorre de maneira abrupta.
Além disso, alguns dos envolvidos nos eventos coletivos são espíritos missionários, que aceitam essas situações para dar exemplo de fé, resignação ou despertar coletivo.
🔹 5. Conclusão Espírita
O Espiritismo nos convida a ver o desencarne coletivo não como um castigo, mas como:
Parte de um plano maior de justiça e amor;
Um chamado ao despertar espiritual da sociedade;
Uma oportunidade de solidariedade e elevação moral.
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