O Desencarne dos Animais na Visão Espiritualista
O desencarne de um animal querido é, para muitas pessoas, um momento de dor e silêncio. A ausência física daquele ser que nos acompanhou com tanta lealdade deixa um vazio difícil de explicar. No entanto, a espiritualidade nos oferece consolo e compreensão diante dessa partida.
Na visão espiritualista, ensinada por mestres como Allan Kardec e ampliada por médiuns como Chico Xavier, os animais são espíritos em processo de evolução. Embora ainda não tenham a razão plenamente desenvolvida como o ser humano, possuem sentimentos, percebem o amor, e carregam dentro de si uma centelha divina — a alma em crescimento.
Quando um animal desencarna, ou seja, quando seu corpo físico morre, seu espírito é libertado e conduzido com carinho por benfeitores espirituais. Espíritos de luz, guardiões da natureza ou entidades ligadas à missão dos animais os acolhem e os encaminham a planos espirituais de descanso e regeneração. Ali, eles se recuperam da experiência terrestre, recebem cuidados e continuam sua jornada evolutiva.
Muitas vezes, os laços afetivos que construíram com seus tutores permanecem vivos. O amor verdadeiro nunca se perde. Há relatos espirituais que dizem que os animais podem visitar seus donos em espírito, principalmente nos primeiros dias após a partida, como forma de consolar e dizer: "Estou bem, siga em paz".
Além disso, em determinados casos, eles podem retornar em outras vidas, reencarnando ao lado dos mesmos tutores, como parte de um reencontro de almas. Nada se perde no universo do amor — tudo se transforma e se reencontra no tempo certo. Por isso, ao ver um animal partir, chore o necessário, mas ore por ele com gratidão.
Peça aos espíritos de luz que o amparem, e que o amor que vocês compartilharam seja um farol a guiá-lo na sua nova morada espiritual.
A prece sincera chega a todos os cantos do universo.
A vida continua — e o amor também.
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