EVANGELHO NO LAR - LIVRO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC


Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário. 
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas. 
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior. 
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.


O PONTO DE VISTA 
5. A ideia clara e precisa que se faz da vida espiritual futura dá uma fé inabalável nesse futuro, e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos humanos, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida física terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida física não é mais do que rápida passagem, uma breve permanência num local atrasado. As preocupações e os aborrecimentos da vida física são apenas incidentes que se enfrenta com paciência, porque se sabe que são de curta duração e poderão ser seguidos de uma situação mais feliz. O desencarne não mais oferece medo, não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o desencarnado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se encontra numa condição temporária e não definitiva, encara as dificuldades da vida física com mais segurança, do que resulta uma calma de Espírito que lhe abranda as amarguras. Quando duvida de uma vida espiritual futura, o humano concentra todos os seus pensamentos na vida terrena material. Incerto do futuro, dedica-se inteiramente ao presente. Não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele se porta como a criança que nada vê além dos seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor dos seus bens materiais causa-lhe grande mágoa. Um desengano, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que for vítima, o orgulho ou a vaidade feridas, são tantos outros tormentos, que fazem da sua vida uma angústia eterna, pois que se entrega, voluntariamente, a uma verdadeira tortura em todos os instantes. Olhando pelo ponto de vista da vida física, em cujo centro se coloca, tudo se agiganta ao seu redor. O erro que o atinge, como o certo que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos enorme importância. É como o humano que, dentro de uma cidade, vê tudo grande em seu redor: os cidadãos eminentes como os monumentos. Mas que, subindo a uma montanha, tudo lhe parece pequeno. Assim acontece com aquele que encara a vida física do ponto de vista da vida espiritual futura: a humanidade, como as estrelas no mundo espiritual, se perde na imensidade. Ele então se apercebe de que grandes e pequenos se confundem como as formigas num monte de terra. Que operários e poderosos são da mesma estatura, e ele lamenta essas criaturas de pouca duração física, que tanto se matam para conquistar uma posição que os eleva tão pouco e por tão pouco tempo. É assim que a importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé que se tem na vida espiritual futura. 

Explanação
"5. A ideia clara e precisa que se faz da vida espiritual futura dá uma fé inabalável nesse futuro, e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos humanos, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida física terrena. Que filho não fica feliz, honrado e descansado ao ter que voltar para casa depois de uma longa jornada? Não é mesmo? Assim a morte deve ser encarada, sem medo, preconceito, sem as vendas do tabu. O nosso corpo é constituído por carne, alma e espirito. A carne é uma casca, uma embalagem que tem data de vencimento. A alma é o sopro da vida e o espirito é o que somos realmente e que um dia voltará ao seu local de origem a casa do pai eterno Deus Todo Poderoso. Ali do outro lado nos reuniremos aos que partiram antes de nós. Pais, mães, avós, filhos. 
"De fato, se levarmos em conta só a vida no mundo físico, os ensinos de Jesus ficam sem significado. Por exemplo: no sermão da montanha, ele promete bem-aventuranças, felicidades aos sofredores em geral. Porém, na vida material, a promessa não se cumpre. A grande maioria desses sofredores termina suas existências materiais nas mesmas condições em que sempre viveram, ou seja, sofrendo. Sem dúvida, Jesus destaca sempre a importância do Espírito, mostrando que a vida fora da matéria é a principal. “Que adianta ao homem ganhar o mundo todo e perder sua alma?”
Para os que creem a morte não é o fim. A morte é apenas uma transição. Uma viagem, uma  longa viagem rumo ao desconhecido. Porque desconhecido? Porque a priori não sabemos para onde vamos, qual mundo nos foi designado. Quem não crê na vida após a morte não crê na existência de Cristo.
Cada um de nós humanos ou animais ao nascer recebemos uma alma vivente, a única coisa que se nos diferencia é quanto a racionalidade. 
O que de fato morre é o corpo vivente. Este retorna a terra e no transcorrer do tempo este será consumido, deixando de existir por completo.
Quanto a alma esta retorna ao seu local de origem, ou ao mundo que lhes será descortinado.
Sabendo-se que não existe apenas um mundo habitado, mas muitos outros e a cada um de nós será descortinado um mundo diferente.
O que define qual mundo se nos espera ao morrermos não é a denominação que em vida frequentamos, mas, a vida que levamos.
Nossos atos, nossos gestos, nosso caráter.
Dai a real importância de termos uma vida com Deus e sermos imitadores de Cristo.
Se somos imitadores de Cristo em seus atos nobres de amor ao próximo, perdão, misericórdia, compaixão nos será descortinado um mundo de bem aventurança.
A morte nada mais é que a justa colheita do que semeamos em vida.
Este não é o único mundo habitado. 
Fora este, existem outros.
Alguns mais evoluídos, outros menos evoluídos os de transição, outros de esfera mais baixas e outros de esfera trevosa.
Nós temos o livre arbítrio, mas, ao fim da vida todos teremos o justo salário.
O nosso real destino só saberemos após a morte e de acordo com a vida que levamos . Porque só após a morte?
Para que saibamos que somente a Deus cabe o julgamento e a sentença final.
A ninguém é dado o direito de julgar ou condenar alguém ao inferno.
Quem faz isso está usurpando o poder e a autoridade que só cabe ao justo juiz. 
Deus Pai Todo Poderoso.
E com esses o justo juiz será muito mais rigoroso.
O seu corpo por mais que penses o contrário não pertence a ti. 
Mas a Deus, e, cedo ou tarde terás prestar contas do bom uso ou do mal uso do mesmo. 
A vida que levas será o teu tribunal e Deus teu justo juiz.
Todos nós após a morte teremos uma pena a ser cumprida uma vez que todos somos falhos, todos somos pecadores.
O que abrandará ou não essa pena por nós a ser cumprida é a vida que levamos. Se em vida fui uma pessoa egoística, arrogante será a mim designado um mundo mais baixo.
Quando se duvida de uma vida espiritual futura, o humano concentra todos os seus pensamentos na vida terrena material. Incerto do futuro, dedica-se inteiramente ao presente. Não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele se porta como a criança que nada vê além dos seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor dos seus bens materiais causa-lhe grande mágoa. Um desengano, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que for vítima, o orgulho ou a vaidade feridas, são tantos outros tormentos, que fazem da sua vida uma angústia eterna, pois que se entrega, voluntariamente, a uma verdadeira tortura em todos os instantes. Olhando pelo ponto de vista da vida física, em cujo centro se coloca, tudo se agiganta ao seu redor. O erro que o atinge, como o certo que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos enorme importância. É como o humano que, dentro de uma cidade, vê tudo grande em seu redor: os cidadãos eminentes como os monumentos. Mas que, subindo a uma montanha, tudo lhe parece pequeno. Assim acontece com aquele que encara a vida física do ponto de vista da vida espiritual futura: a humanidade, como as estrelas no mundo espiritual, se perde na imensidade. Ele então se apercebe de que grandes e pequenos se confundem como as formigas num monte de terra.
Se cometi algum crime a vida humana, me deixei seduzir pelos prazeres da carne, vícios, lascívia e prostituição a mim será designado um mundo ainda mais baixo..
E se eu em vida cometi suicídio voluntário ou não a mim será designado um outro mundo. O qual chamamos de Vale dos Suicidas. Um mundo de dores, sofrimentos onde ficarei até me completarem os dias. 
Como assim:
Por exemplo:
A mim foi designado por Deus viver 80 anos e cometi suicídio aos 20, terei infelizmente de habitar neste sombrio vale de dores e sofrimentos por longos 60 anos.
O que é suicídio voluntário? 
Nada mais é que a morte a mim mesmo auto infligida. 
Onde de forma consciente decidi por término a tudo.
Algo do tipo:
Estou depressiva, subo no andar mais alto lançando-me lá de cima, ou indo a um cômodo e atirando em mim mesma, me enforcando. Enfim.
Já o suicídio involuntário é aquele onde a pessoa ingere altas doses de bebida alcoólicas e sai para dirigir. Sofre um grave acidente e morre.
Ou ingere altas doses de drogas ilícitas ou medicamentosas tem uma overdose e morre.
Para a espiritualidade ambos cometeram suicídio. Ambos cometeram crime contra vida. Não a de outrem, mas a própria vida.
Em ambos os caso de suicídio estes podem ser agravados ainda mais. Elevando a pena a ser cumprida pela pessoa.
Como assim?
Vamos começar no caso do suicídio voluntário.
A pessoa antes de recorrer a tal ato mata ou o cônjuge ou a outra pessoa. 
A pessoa deixa de ser apenas suicida para se tornar também homicida. 
A estadia dessa no Vale dos Suicidas passa a ser mais demorada. Onde ela terá que cumprir o tempo dela e a do outro.
No caso do suicídio involuntário, aquele onde a pessoa ingere alguma substância nociva e desencarna.
Vamos lá:
Eu bebo, bebo. Passo a noite bebendo, ingerindo outras drogas, pego o carro e me ponho a dirigir. Num determinado momento acelero o carro e mato outra pessoa ou como é comum mato uma família inteira.
A mim acontecerá o mesmo descrito acima. Pagarei por mim mesma e pelo outro, não importa quantos foram.
Involuntariamente, pois algumas vezes a pessoa que bebe ou ingere alguma substancia ignora que ela pode morrer ou no pior dos casos não só ela pode morrer mas outros que nada tinham a ver com a irresponsabilidade dela.
Por isso Deus no diz a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
E essa colheita pode não vir a mim em vida, mas virá após minha morte.
Aos que ficam por maior que seja a dor, o sofrimento evite chorar desesperadamente principalmente pelos que incorreram ao suicídio voluntário ou não.
Pois no caso deles se agravam ainda mais seu sofrimento do outro lado.
E nos demais casos principalmente no caso dos que eram muito apegados a família, muito materialista, esse espirito pode ficar atormentado, triste, revoltado não com quem sofre por eles, mas pela situação nova a qual ele esta vivendo. E em alguns casos por não aceitarem passam a vagar perdidos pela casa, tentando chamar atenção daquela que fora sua família. Tornando-se sem querer espíritos vampíricos. Sugando a energia das pessoas que ali habitam.
Evite também chamar por eles pelo mesmo motivo acima citado.
Desfaça-se de todos os objetos de uso pessoal do seu falecido. Isso facilitará para eles o entendimento de que eles não fazem mais parte deste mundo.
Nesse momento de transição, de troca o desencarnado não precisa de lágrimas, de dor, de sofrimento, não precisa que você fique chamando por ele sempre que estiveres sozinho.
Ele precisa de apenas uma coisa. Tua prece.
Uma outra coisa que precisa ser dita é a seguinte, evite acender vela em casa principalmente se você acabou de vir do cemitério.
No cemitério existem diversos tipos de espíritos, uns evoluídos, outros menos evoluídos, os trevosos e ao chegar em casa você leva consigo toda uma energia vibratória que partiu deles. 
Se você em casa acender uma vela esses espíritos não os evoluídos mas os dos mais baixos mundos em especial os trevosos por viverem nas trevas, na escuridão vão se sentir atraídos pela chama da vela. Você sem querer, sem imaginar vai atrair para sua casa esses espíritos que se faziam presentes no cemitério no momento da tua visita.
E no transcorrer do tempo eles vão trazer transtornos para tua vida, para tua casa.
Você passará a ver vultos negros, o clima da tua casa será de brigas, tristezas. E você correrá o risco de ter o mesmo fim deles. E ir habitar no mundo deles.
Se você gosta de acender velas para finados acenda no cruzeiro ou do cemitério ou da igreja assim essas energias trevosas não vão seguir você.
Em casa faça uma prece para eles, por suas almas. Peça a Deus misericórdia, muita luz e sabedoria de Deus a eles e em especial aos recém desencarnados ou aqueles que incorreram ao suicídio.
Fluidificação da Água

Pedimos a partir desse momento o auxílio dos bons espíritos, de modo especial a corrente amiga do Dr. Bezerra de Menezes para que as águas sejam fluídas. Depositando na mesma todos os remédios necessários.





 

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