Estudo da Doutrina - A Gênesi


Senhoras e senhores leitores do Blog bem vindos ao nosso Segundo Estudo da doutrina.
4. Qual o papel do professor diante dos seus discípulos, senão o de um revelador? O  professor  lhes  ensina  o  que  eles  não  sabem,  o  que  não  teriam  tempo,  nem  possibilidade de descobrir por si mesmos, porque a Ciência é obra coletiva dos  séculos e de uma multidão de homens que trazem, cada qual, o seu contingente de  observações  aproveitáveis  àqueles  que  vêm  depois.  O  ensino  é,  portanto,  na  realidade,  a  revelação  de  certas  verdades  científicas  ou  morais,  físicas  ou  metafísicas, feitas por homens que as conhecem a outros que as ignoram e que, se  assim não fora, as teriam ignorado sempre. 
5. Mas, o professor não ensina senão o que aprendeu: é um revelador de segunda  ordem; o homem de gênio ensina o que descobriu por si mesmo: é o revelador  primitivo; traz a luz que pouco a pouco se vulgariza. Que seria da Humanidade sem  a revelação dos homens de gênio, que aparecem de tempos a tempos? Mas, quem são esses homens de gênio? E, por que são homens de gênio? Donde vieram? Que é feito deles? Notemos que na sua maioria denotam, ao nascer,  faculdades transcendentes e alguns conhecimentos inatos, que com pouco trabalho  desenvolvem. Pertencem realmente à Humanidade, pois nascem, vivem e morrem  como nós. Onde, porém, adquiriram esses conhecimentos que não puderam aprender  durante a vida? Dir-­se­-á, com os materialistas, que o acaso lhes deu a matéria  cerebral em maior quantidade e de melhor qualidade? Neste caso, não teriam mais  mérito que um legume maior e mais saboroso do que outro.  Dir­-se­-á, como certos espiritualistas, que Deus lhes deu uma alma mais  favorecida que a do comum dos homens? Suposição igualmente ilógica, pois que  tacharia Deus de parcial. A única solução racional do problema está na preexistência  da alma e na pluralidade das vidas. O homem de gênio é um Espírito que tem vivido  mais tempo; que, por conseguinte, adquiriu e progrediu mais do que aqueles que  estão menos adiantados. Encarnando, traz o que sabe e, como sabe muito mais do  que os outros e não precisa aprender, é chamado homem de gênio. Mas seu saber é  fruto de um trabalho anterior e não resultado de um privilégio. Antes de renascer,  era ele, pois, Espírito adiantado: reencarna para fazer que os outros aproveitem do  que já sabe, ou para adquirir mais do que possui.  Os homens progridem incontestavelmente por si mesmos e pelos esforços  da  sua  inteligência;  mas,  entregues  às  próprias  forças,  só  muito  lentamente  progrediriam,  se  não  fossem  auxiliados  por  outros  mais  adiantados,  como  o  estudante o é pelos professores. Todos os povos tiveram homens de gênio, surgidos  em diversas épocas, para dar-­lhes impulso e tirá­-los da inércia. 
6. Desde que se admite a solicitude de Deus para com as suas criaturas, por que não  se  há  de  admitir  que  Espíritos  capazes,  por  sua  energia  e  superioridade  de  conhecimento, de fazerem que a Humanidade avance, encarnem pela vontade de  Deus, com o fim de ativarem o progresso em determinado sentido? Por que não  admitir que eles recebam missões, como um embaixador as recebe do seu soberano?  Tal o papel dos grandes gênios. Que vêm eles fazer, senão ensinar aos homens  verdades que estes ignoram e ainda ignorariam durante largos períodos, a fim de  lhes dar um ponto de apoio mediante o qual possam elevar-­se mais rapidamente?  Esses gênios, que aparecem através dos séculos como estrelas brilhantes, deixando longo traço luminoso sobre a Humanidade, são missionários ou, se o quiserem,  messias. O que de novo ensinam aos homens, quer na ordem física, quer na ordem  filosófica, são  revelações . Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas,  pode, com mais forte razão, suscitá­-los para as verdades morais, que constituem  elementos essenciais do progresso. Tais são os filósofos cujas idéias atravessam os  séculos. 

Continuemos nosso estudo.
No primeiro estudo tratamos de um tema muito interessante e porque não importante de ser tratado, assunto este que será prolongado ao longo de nosso estudo - Revelação, sem esoterismo, sem religiosidade, sem dogmas, doutrinas, sem superstições.
No capítulo anterior, vimos o real significado de Revelação bem como sua real empregabilidade.
Continuemos...
Revelação: Re + velar (velar = Latim “Velum”) Tirar o véu, por a nu, figuradamente descobrir, fazer conhecer uma coisa secreta ou escondida.
Também podemos definir Revelação como simplesmente a manifestação de algo ou alguém. É revelar o que estava antes escondido. É como abrir uma cortina ou uma porta e ver o que está por trás. As montadoras fazem uma revelação antecipada de seus novos modelos cada ano e o que estava anteriormente oculto, não é mais oculto quando é revelado para todos verem. Revelação, então, é o ato de revelar ou divulgar algo que não tinha sido conhecido ou visto antes, e a definição bíblica se encaixa muito bem com esta definição secular.
E de forma mais geral ainda: qualquer ideia nova que nos põe a par daquilo que não sabemos. O caráter de qualquer revelação deve ser a verdade.
Ponto de Vista Religioso: A revelação diz respeito mais particularmente às coisas espirituais que o Homem não pode descobrir por meio de seus próprios sentido, sendo que o conhecimento lhe á dado por Deus ou por seus mensageiros (Profetas, Messias ou Missionários).
Ponto de Vista Científico: Investigações da Ciência que nos fazem conhecer fenômenos e leis da Natureza, que antes desconhecíamos.
Podemos também outorgar o título de reveladores também a médicos uma vez que cabe a estes revelar-nos os males que se nos aflige o corpo.
Peritos, uma vez que cabe aos mesmos revelar-nos crimes impossíveis a nós leigos desvendar.
Cientistas, uma vez que cabe aos mesmos descobertas que muitas vezes se nos mudam a vida, o modo de pensar, o mundo ao nosso derredor.
Professores, uma vez que cabe aos mesmos revelar-nos um mundo totalmente desconhecido, o mundo do saber.
O ensino é, portanto, na realidade, a revelação de certas verdades científicas ou morais, físicas ou metafísicas, feitas por homens que as conhecem a outros que as ignoram e que, se assim não fora, as teriam ignorado sempre.
Tudo que se nos descortina um novo mundo podemos definir como revelações.
Como podemos bem ver, revelação nada tem de sobrenatural, supersticioso, muito pelo contrário diariamente, a todo instante temos revelações quer no ramo das ciências, quer no mundo cibernético, quer por meio de noticias que se nos chegam.
O professor não ensina senão o que aprendeu: é um revelador de segunda  ordem; o homem de gênio ensina o que descobriu por si mesmo: é o revelador  primitivo; traz a luz que pouco a pouco se vulgariza. Que seria da Humanidade sem  a revelação dos homens de gênio, que aparecem de tempos a tempos? Mas, quem são esses homens de gênio? E, por que são homens de gênio? Donde vieram? Que é feito deles? Notemos que na sua maioria denotam, ao nascer, faculdades transcendentes e alguns conhecimentos inatos, que com pouco trabalho desenvolvem. Pertencem realmente à Humanidade, pois nascem, vivem e morrem como nós.
Em outras palavras, de forma resumida, toda e qualquer descoberta, aprendizado, solução nada mais são que revelação.
O homem de gênio é um Espírito que tem vivido  mais tempo; que, por conseguinte, adquiriu e progrediu mais do que aqueles que  estão menos adiantados. Encarnando, traz o que sabe e, como sabe muito mais do  que os outros e não precisa aprender, é chamado homem de gênio. Mas seu saber é  fruto de um trabalho anterior e não resultado de um privilégio. Antes de renascer,  era ele, pois, Espírito adiantado: reencarna para fazer que os outros aproveitem do  que já sabe, ou para adquirir mais do que possui. Os homens progridem incontestavelmente por si mesmos e pelos esforços  da  sua  inteligência; mas, entregues  às  próprias  forças,  só  muito  lentamente  progrediriam,  se  não fossem  auxiliados  por  outros  mais  adiantados,  como  o estudante o é pelos professores. Todos os povos tiveram homens de gênio, surgidos em diversas épocas, para dar-­lhes impulso e tirá-los da inércia.







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