EVANGELHO NO LAR - LIVRO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC~
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO
8. A ciência e a religião são os dois caminhos da cultura humana. Um revela as leis do mundo material e o outro as leis do mundo moral. Mas, qualquer um deles, tendo o mesmo princípio que é Deus, não podem ser contrários. Se eles são a negação um do outro, um obrigatoriamente é errado e a outro certo, porque Deus nunca destruiria Sua própria obra. A oposição que se acreditava ver entre esses dois caminhos de cultura prende-se a um defeito de observação e a muito de egoísmo e vaidade de uma parte e da outra. Daí o conflito de onde nasceram a incredulidade e a intolerância de uns para com os outros. Os tempos são chegados em que os ensinamentos de Jesus, o Cristo, devem receber novas luzes. Em que o véu ‘simbólico’, lançado sobre algumas partes desse ensinamento, deve ser tirado. Em que a ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve inteirar-se do elemento espiritual, e em que a religião, parando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, assim, essas duas forças, - ciência e religião ou Conhecimento e Moral -, apoiando-se uma sobre a outra, e andando juntas, se prestarão um mútuo apoio. A ciência e a religião ainda não puderam se entender, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se atacam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo material, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo ficou desmascarado. Mas nisso, como em todas as coisas, há pessoas que permanecem para trás, até que sejam arrastadas pela correnteza geral que as forçará a seguir sem que possam resistir-lhe. É melhor a ela se abandonarem. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e trabalho dos Espíritos. Depois de elaborada durante mais de vinte séculos, ela se aproxima do seu cumprimento, e vai marcar uma era nova na Humanidade. As consequências dessa revolução são fáceis de prever. Deve trazer, nas relações sociais, inevitáveis modificações, às quais não está no poder de ninguém se opor, porque estão nos desígnios da Lei de Deus e resultam da lei do progresso, que é uma das Leis de Deus.
Explanação
"A ciência e a religião são os dois caminhos da cultura humana. Um revela as leis do mundo material e o outro as leis do mundo moral. Mas, qualquer um deles, tendo o mesmo princípio que é Deus, não podem ser contrários. Se eles são a negação um do outro, um obrigatoriamente é errado e a outro certo, porque Deus nunca destruiria Sua própria obra. A oposição que se acreditava ver entre esses dois caminhos de cultura prende-se a um defeito de observação e a muito de egoísmo e vaidade de uma parte e da outra. Daí o conflito de onde nasceram a incredulidade e a intolerância de uns para com os outros. Os tempos são chegados em que os ensinamentos de Jesus, o Cristo, devem receber novas luzes. Em que o véu ‘simbólico’, lançado sobre algumas partes desse ensinamento, deve ser tirado. Em que a ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve inteirar-se do elemento espiritual, e em que a religião, parando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, assim, essas duas forças, - ciência e religião ou Conhecimento e Moral -, apoiando-se uma sobre a outra, e andando juntas, se prestarão um mútuo apoio. A ciência e a religião ainda não puderam se entender, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se atacam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo material, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo ficou desmascarado. Mas nisso, como em todas as coisas, há pessoas que permanecem para trás, até que sejam arrastadas pela correnteza geral que as forçará a seguir sem que possam resistir-lhe. É melhor a ela se abandonarem. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e trabalho dos Espíritos. Depois de elaborada durante mais de vinte séculos, ela se aproxima do seu cumprimento, e vai marcar uma era nova na Humanidade. As consequências dessa revolução são fáceis de prever. Deve trazer, nas relações sociais, inevitáveis modificações, às quais não está no poder de ninguém se opor, porque estão nos desígnios da Lei de Deus e resultam da lei do progresso, que é uma das Leis de Deus." - Trecho do livro Evangelho no Lar, Alan Kardec
A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Os homens que fazem avançar o progresso humano através da Ciência também são homens de fé que um dia inevitavelmente encontrarão Deus através de suas pesquisas. Acredito que os mais sinceros em suas buscas, que não extrapolam do bom senso e da ética, irão encontrá-lo antes de muitos religiosos, pois, além de alargarem os horizontes do conhecimento, estarão interagindo com as obras de Deus ao se entregarem às pesquisas da natureza humana, planetária e cósmica. Fé e ciência coexistem e apesar de muitos estudiosos confrontarem as duas áreas. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade. Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas idéias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas. Conforme a humanidade fora evoluindo, adquirindo novos conhecimentos, fazendo novas descobertas teorias sem fundamentos deram lugar a teorias comprováveis. E estas por sua vez futuramente cederão lugar a novas teorias, novas descobertas. Assim é a Ciência. Cada cientista recebeu ou assumiu a incumbência de realizar determinada tarefa ou promover a sua concretização. Ou seja, promover descobertas, ideias a título evolutivo de todos. Cada um a seu tempo refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade. Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade.
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