História
Segundo seguidores e simpatizantes da Doutrina Espírita, os fenômenos mediúnicos seriam universais e teriam sempre existido, inclusive com fartos relatos na Bíblia. Entre outros, os espíritas citam como exemplos mediúnicos bíblicos a proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos", que seria uma evidência da crença judaica nessa possibilidade, já que não se interdita algo irrealizável; a consulta de Saul, primeiro rei do antigo Reino de Israel, à Bruxa de Endor, em I Samuel 28:1–25, que vê e ouve o Espírito desencarnado de Samuel, o último dos juízes de Israel e o primeiro dos profetas registrados na história do seu povo; a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor na Transfiguração de Jesus (Mateus 17:1–9). Na filosofia antiga também há exemplos: nos Diálogos de Platão, este fala sobre o daimon ou gênio que acompanharia Sócrates. Muitos espíritas adotam a data de 31 de março de 1848 (início dos acontecimentos mediúnicos na residência das Irmãs Fox em Hydesville, EUA) como o marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, alegadamente mais ostensivas e frequentes do que jamais ocorrera, o que levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos.
Durante o século XIX houve uma grande onda de manifestações mediúnicas nos Estados Unidos e na Europa. Estas manifestações consistiam principalmente de ruídos estranhos, pancadas em móveis e objetos que se moviam ou flutuavam sem nenhuma causa aparente, como no caso das "mesas girantes", pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Léon Denizard Rivail. No final dos anos 1840 destacou-se o suposto caso das Irmãs Fox, nos Estados Unidos.
Em pouco tempo estes se propagaram na Europa onde, na França, as chamadas "mesas girantes" se tornaram um modismo popular. Na França, esse tipo de fenômeno, em 1855, despertou a atenção do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail. Como resultado de sua pesquisa, publicou a primeira edição de O Livro dos Espíritos (Paris, 1857), sob o pseudônimo de "Allan Kardec". A base da doutrina espírita esta contida nesta e em mais quatro obras publicadas posteriormente: O Livro dos Médiuns, 1861; O Evangelho segundo o Espiritismo, 1864; O Céu e o Inferno, 1865; A Gênese, 1868. Estes livros reunidos são chamados de "Pentateuco Kardequiano".
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_espiritismo_no_Brasil
https://www.febnet.org.br/portal/2019/06/12/historia-do-espiritismo/
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