EVANGELHO NO LAR - LIVRO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
06 - A nova era - item 9
No primeiro capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo nós estudamos Moisés, Jesus Cristo e o Espiritismo. São três grandes etapas no caminho evolutivo do ser humano, nos sentidos material e espiritual, sendo este último o principal. Moisés foi enviado pelo Mundo espiritual para libertar o povo hebreu do jugo do Egito. Já havia a profecia da vinda de Moisés, e o faraó do Egito mandou que as parteiras hebreias matassem os recém nascidos meninos, porém as parteiras não obedeceram. Quando Moisés nasceu, sua mãe o conservou junto de si por três meses. Conforme o menino crescia não podia tê-lo mais junto de si. Colocou-o em um cesto e mandou que sua irmã o depositasse nas águas do rio Nilo. A filha do faraó, banhando-se no rio, avistou o cesto e pediu que suas servas o abrissem e, como não tinha filhos encantou-se com a criança, mesmo certificando-se que era um menino hebreu e decidiu ficar com ele, como se seu fosse. A tia de Moisés aproximou-se da filha do faraó e perguntou-lhe se desejava uma ama hebreia que cuidasse do menino. E a própria mãe de Moisés foi sua ama e cuidou dele. Quando já crescido, levou-o até a filha do faraó, que o chamou Moisés, por ter sido tirado de um "cesto" das águas. Moisés completou sua educação no palácio, recebendo ensinamentos que somente ali poderia ter. Esta educação que Moisés recebeu o ajudou muito para conduzir o povo hebreu. O povo hebreu era moralmente semisselvagem. Moisés criou as leis mosaicas, leis humanas, duras, para que o povo as aprendesse e respeitasse. Junto das leis mosaicas vêm os dez mandamentos, que são leis Divinas, para iluminar o caminho da humanidade. O povo hebreu não estava preparado para receber somente leis espirituais, eles tinham necessidade de adorar a Deus através de rituais materiais, tais como; sacrifícios ou holocaustos. A moral do povo hebreu estava muito atrasada, não poderia aceitar um Deus todo espiritual. Precisava de uma representação material. As leis mosaicas foram transitórias, serviram apenas para uma época. Foram legisladas com o objetivo de disciplinar uma multidão embrutecida, que havia sido libertada da escravidão no Egito, e transformá-la numa nação - Israel. Moisés sabia que suas leis deviam ter uma duração relativa, deviam sofrer alterações com o decorrer do tempo. Os mandamentos recebidos por Moisés, no Monte Sinai, são um conjunto de leis eternas, porque são Divinas. O povo que acreditou nas leis de Moisés e nos dez mandamentos, as segue por séculos e séculos, até depois do advento de Jesus. Também havia a profecia da vinda de Jesus, tanto que o rei Herodes mandou que decapitassem todas as crianças masculinas abaixo de 2 anos, conforme o tempo no qual, que com precisão lhe informaram os magos, deveria nascer o messias. João Batista dizia: após mim, vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de “curvando-me” desatar-lhe as correias da sandália. E Jesus encarnou na Terra, entre e como os seres humanos. Nos trazendo a mais pura moral; ensinando a amar a Deus sobre todas as coisas. O povo hebreu esperava um messias que viria libertá-los de qualquer jugo e os faria senhores do mundo. Por isso a maioria do povo hebreu não reconheceu Jesus como o messias prometido. Ele encontrou resistência ao trazer a sua mensagem com o objetivo de revolucionar o mundo. Na realidade, não podiam aceitar a revelação cristã, porque ela vinha deitar por terra todo um sistema fundamentado sobre a mentira e a hipocrisia, de objetivos puramente materiais. Quando Jesus Cristo veio à Terra, o povo hebreu aplicava a lei de Moisés; ainda se apedrejavam mulheres adúlteras, sacrificavam-se animais e eram impregnados de superstições e fanatismos. As leis mosaicas eram cumpridas rigorosamente, porém com desvios, de acordo com as várias interpretações das seitas ou grupos de interesse. Jesus Cristo esteve na Terra durante 33 anos, porém, sua missão pública foi desenvolvida em apenas 3 anos. Jesus Cristo não veio modificar as leis, mas sim cumpri-las. Com o "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", Ele separa as leis materiais das espirituais. Das leis espirituais a principal é; amar a Deus sobre todas as coisas. Jesus enalteceu sempre a paternidade de Deus e demonstrou sua submissão em relação ao Pai. Mostrou o quanto o Pai nos ama; predeterminando a sua vinda para nos ensinar o caminho da evolução espiritual. Jesus nos convida fraternalmente a amar ao próximo como a nós mesmos. Mostrou que a prática do perdão é sublime. A presença do Cristo na Terra colocou em efervescência as forças espirituais. Jesus, com o seu amor, veio nos mostrar o caminho que conduz ao reino do Pai. Ensinou que o mais puro amor nada tem de material. Mostrou que todos nós somos irmãos e que caminharemos juntos o caminho da evolução. O Evangelho de Jesus nos ensina a prudência, que é um atributo relevante em nossa vida. Devemos usar a prudência do melhor modo possível, pois, sem ela, dificilmente poderemos resolver os problemas agudos que fustigam ao Espírito e que atrapalham nosso aprendizado encarnatório. Se formos prudentes não alimentaremos ódio ou inveja, orgulho ou ciúme contra nossos irmãos e, assim, não nos sujaremos espiritualmente no lodaçal dos vícios. Agindo de modo prudente, nunca perderemos os frutos que devem advir de uma vida pautada nas normas sadias prescritas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho de Jesus, manancial de vida eterna, contribuirá de modo decisivo para impulsionar os Espíritos no caminho evolutivo indicado pelo meigo Rabi. Com mais tranquilidade é recebida a mensagem do Espiritismo. O Espiritismo representa o advento do Consolador prometido e, como tal, o seu papel é de restabelecer na Terra as primícias da verdade. Evidentemente, quando ele se consolidar definitivamente no seio dos povos, ruirão por terra todos os sistemas e métodos alicerçados sobre a mentira. Tudo aquilo que não for representativo da verdade espiritual, será removido dos seus pedestais. O Espiritismo vem na hora propícia, quando os tempos são chegados, fazer com que a luz da verdade possa iluminar os horizontes do mundo, onde, até agora, somente tem prevalecido a mentira, o mistério e o egoísmo, o orgulho e a vaidade, o fanatismo e a hipocrisia, a intolerância e o ódio. O Cristo, através das vozes que emanam dos Espíritos, poderá responder a todos os seres humanos com a verdade. Que a luz do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo ilumine nossos caminhos!
Explanação
Vimos anteriormente que: No primeiro capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo nós estudamos Moisés, Jesus Cristo e o Espiritismo. São três grandes etapas no caminho evolutivo do ser humano, nos sentidos material e espiritual, sendo este último o principal. Deus é único, e Moisés, o Espírito enviado pela Lei de Deus em missão para O fazer conhecer, não somente ao povo hebreu, mas ainda aos outros povos. O povo hebreu foi o instrumento de que a Lei de Deus se serviu para fazer a revelação por Moisés e pelos profetas.
Em outras palavras não existe outro Deus, o que existem são espíritos evoluídos que são vamos por assim dizer previamente escolhidos por Ele para co-habitar em determinados períodos por um determinado tempo e assim passar aos habitantes do período ensinos importantes, lições morais e espirituais importantes não apenas para sua própria evolução e adiantamento como de seus pares.
Podemos citar Moisés, Abraão, Ló, Abel, Enoque, Noé, Sara, Isaque, José, Raabe e tantos outros que vieram posteriormente.
Nenhum deles são santos, muito menos deuses mas foram homens e mulheres que tiveram importante participação a atuação junto a evolução moral e espiritual humana.
Todos eles a seu modo vamos por assim dizer prepararam o terreno para aquele que com sua passagem neste mundo viria mudar os rumos e a história da humanidade como um todo.
Estes homens e mulheres de fé deixaram sua assinatura junto a etapa evolutiva da humanidade como um todo. Sendo que coube a apenas um a maior e mais importante assinatura. Os problemas da vida desse povo eram destinados a impressionar a todos e, recebendo por Moisés esses conhecimentos, deviam reconhecer o Deus único, divulgando-o a todos os humanos. Os mandamentos da lei, anunciados por Moisés, trazem a semente da mais ampla moral cristã.
Moisés não repassou todo o conhecimento pois o povo daquela época não estava preparado ainda e muito menos aberto a grande verdade.
Em outras palavras eram crianças espirituais, que precisavam de limites morais e espirituais. Em outras palavras a moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento no qual se encontravam os povos que ela devia regenerar, e esses povos, iniciantes quanto ao aperfeiçoamento Espiritual, não teriam compreendido. Qualquer outra lição fora essa seria muito negativo e prejudicial a todos os envolvidos, muitos não acreditariam outros não apenas não acreditariam como também não aceitariam podendo suscitar entre eles uma rebelião séria.
Se com as tábuas dos Dez Mandamentos, mesmo nela estando explicitamente proibida a construção de ídolos levantaram entre si ídolos de ouro e a ele encurvaram-se prestando-lhes culto imaginem com a verdade sendo-lhes entregue sem qualquer preparo?
A grande maioria era um povo rebelde, ignorante portanto necessitavam sim, mas de limites. Sua manifestação inteligente, notável do ponto de vista da matéria, e mesmo sob o das artes e das ciências, era muito atrasada em moralidade, e não se teriam disciplinado pela aplicação de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes preciso uma religião semi-material, tal qual lhe oferecia, então, a religião judaica. Assim, os holocaustos falavam aos seus sentidos, enquanto que a ideia de Deus falava ao Espírito. Jesus, o Cristo, foi o iniciador da moral mais pura e mais sublime: a moral cristã que deve renovar o mundo, aproximar os humanos e irmaná-los. A presença do Cristo na Terra colocou em efervescência as forças espirituais. Jesus, com o seu amor, veio nos mostrar o caminho que conduz ao reino do Pai. Ensinou que o mais puro amor nada tem de material. Mostrou que todos nós somos irmãos e que caminharemos juntos o caminho da evolução. O Evangelho de Jesus nos ensina a prudência, que é um atributo relevante em nossa vida. Devemos usar a prudência do melhor modo possível, pois, sem ela, dificilmente poderemos resolver os problemas agudos que fustigam ao Espírito e que atrapalham nosso aprendizado encarnatório. Toda e qualquer verdade obedece princípios importantes antes de ser revelada. Quais? O adiantamento moral, o amadurecimento pessoal e real merecimento. Como numa escola regular onde não são dados a um aluno alfabetizando conhecimentos lições de sexta série, ensino médio. Seria altamente prejudicial pois prejudicaria o aprendizado do aluno causando-lhe dano. Fazendo-o permanecer nas trevas da ignorância. Foi Moisés quem abriu o caminho. Jesus, o Cristo, continuou a obra, e o Espiritismo a concluirá. Um dia, Deus, pela Sua Lei de caridade inesgotável, permitiu ao humano sentir a verdade dissipar a escuridão. Esse dia foi a vinda de Jesus, o Cristo. Depois da luz viva, a escuridão voltou. O mundo, depois das alternativas de escuridão e de luz, se perturbou de novo. Então, à semelhança dos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se põem a falar e a vos advertir: o mundo foi abalado em suas bases. A verdade triunfará, sede firmes! O Espiritismo é de ordem divina, uma vez que repousa sobre as próprias leis divinas, e crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo grande e útil. Vosso mundo se perturbava. A ciência, desenvolvida no esquecimento do que é de ordem moral, em tudo vos conduzindo ao bem-estar puramente material, atendia aos interesses dos Espíritos em erro. Moisés e demais homens e mulheres foram os precursores, vozes espirituais que preparam os caminhos do Senhor Jesus. O Senhor Jesus não apenas deu a continuidade da grande obra de Deus como coube a Ele concluir com seu sacrifício de sangue essa obra de resgate e restauração. Quanto ao espiritismo a este cabe permanece e seguir o que Moisés e os demais patriarcas e matriarcas da fé deram início e o Senhor Jesus por sua vez deu continuidade e concluiu. Sem interrupção ou alteração de percurso. O ESPIRITISMO é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza...” cap I, item 5
Allan Kardec. Aquele que conhece a Cristo nunca estará sozinho nesse mundo.
É em Cristo que encontramos paz, consolo para nossos corações cansados dos dissabores desses mundo.Por mais que estejamos isolados quer seja por nossas escolhas muitas vezes erradas, quer seja por questões culturais e quer sejam por circunstâncias da vida os que conhecem e reconhecem a Cristo como fonte de toda consolação pode descansar em paz. Sua presença reconfortante não pode ser negada. O próprio salmista Davi escreveu no salmo 23 verso 4: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, porque tu estais comigo".
É importante que invistamos nossa vida e nosso tempo na palavra de Deus.Se investirmos no Pai automaticamente investimos no Filho estaremos em um adiantamento moral e espiritual ímpar.
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