Culto Dominical


Senhoras e senhores, leitores do Blog Evangelismo Sem Placas Nem Fronteiras. Sejam todos muito bem vindos. Vamos a partir de agora separar esse momento para entrarmos em comunhão com Deus. Uma excelente noite a todos. Antes de darmos inicio ao nosso Culto olvidemos as preocupações, os problemas. Bem como mágoas, rixas, ódio, rancor. Caríssimos, tudo é passageiro. Absolutamente tudo. Inclusive nós! Muitos de nós estamos aqui celebrando este culto de louvor e adoração a Deus, mas, e amanhã? Nem todo mundo estará aqui, digo não aqui lendo os posts deste Blog mas no nosso plano. Muitos de nós estamos aqui pela última vez. Então façamos deste encontro com Deus um momento único. Orando juntos como irmãos que somos em Cristo Jesus.
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1) Senhor Nosso, amado e querido Deus. Único digno de toda honra e toda glória. Pecadores que somos ousamos a entrar em Vossa presença. Não para vos pedir, mas, unicamente para Vos agradecer. Agradecer por esta semana abençoada e produtiva que estamos tendo em Vossa Santíssima presença. Graças e louvores a Ti Senhor Deus rendemos por isso

 Preces Iniciais
2) Senhor Nosso Deus piedade de vossos filhos e filhas que de coração contrito por força dos pecados e miséria se apresentam a Vós Senhor que viestes resgatar os míseros pecadores, tende piedade de cada um de nós. Que reconhecendo nossas misérias humanas nos apresentamos a Vós. Humilhados por conta dos pecados imploramos por Vosso perdão e misericórdia. Tende piedade de nós! *** Nesse momento faça sua oração particular. Lembrando que a verdadeira oração não é a mecânica, repetitiva. Mas aquela que flui de dentro para fora, naturalmente. Algo que transborda de nosso interior. Então sem receios, reservas entregue-se a Deus, aí mesmo de onde você está, quais seus pecados. Deus quer te ouvir.

Prece da Gratidão
3) Senhor, muito obrigado, pelo que me deste, pelo que me dás!
pelo ar, pelo pão, pela paz!
Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que contemplam o céu cor de anil, e se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!
Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro e a Ti imploro comiseração, pois eu sei que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão!
Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro.
Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais.
Diante de minha capacidade de ouvir,
pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir!
Muito obrigado Senhor, pela minha voz!
Mas também pela voz que canta, que ensina, que consola.
Pela voz que com emoção, profere uma sentida oração!
Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!
Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas mãos que aram, que semeiam, que agasalham.
Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos.
Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, de psicografias, mãos que numa noite fria, cuida ou lava louça numa pia.
Mãos que a beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura.
Mãos que no seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio.
E meus pés que me levam a caminhar, sem reclamar.
Porque eu vejo na Terra amputados, deformados, aleijados...e eu posso bailar!!...
Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu sei que depois dessa expiação, numa outra situação,
eles também bailarão.
Por fim Senhor, muito obrigado pelo meu lar!
Pois é tão maravilhoso ter um lar...
Não importa se este lar é uma mansão, um ninho, uma casa no caminho, um bangalô, seja lá o que for!
O importante é que dentro dele exista a presença da harmonia e do amor!
O amor de mãe, de pai, de irmão, de uma companheira...
De alguém que nos dê a mão, nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão!
Mas se eu ninguém tiver, nem um teto para me agasalhar, uma cama para eu deitar, um ombro para eu chorar, ou alguém para desabafar..., não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei.
Porque eu tenho a Ti!
Então muito obrigado porque eu nasci!
E pelo teu amor, teu sacrifício, tua paixão por nós,
Muito obrigado Senhor! Autor desconhecido.


PRECES ESPÍRITAS DE CHICO XAVIER
“Senhor Jesus, que a tua luz afaste do meu cominho as trevas que protejam de mim mesmo. Que a tua inspiração me guie nas decisões que devo tomar para o dia de hoje. Que eu não seja instrumento do mal para ninguém. Que a tua bondade me ensine a ser melhor e que teu perdão me incline à misericórdia para os meus semelhantes. Amém”
PRECE ESPÍRITA A DEUS, PAI E CRIADOR
Deus, Pai e Criador, agradecemos pela vossa paternidade sem fronteiras, pela vossa beneficência sem limites, pelo vosso amor sem exigências. Pedimos que nos abençoe, porque acordamos mais uma fração de nossa consciência, porque abrimos os olhos para mais um ângulo da visão, porque andamos mais um passo na jornada evolutiva. Senhor! Ainda temos muito que aprender acerca da rogativa, das emoções que ela favorece, das irradiações que se sucedem em estado de êxtase, da felicidade que podemos perceber na humildade da prece. Jesus! Não nos deixeis abandonar esses recursos espirituais. Ensinais-nos, outra vez, como ensinastes aos discípulos, a orar sem que essa oração nos leve a repetições sem discernimento, a esperar perceber sem fazer esforço, a confiar sem intolerância. Ensinai-nos a orar na faixa do amor com a vida e pela vida, com a sabedoria e pela sabedoria. E que, acima de tudo, cumpra-se a vossa vontade e não a nossa.


6) Amado e querido Deus apresentamos a Ti, ó Soberano Deus. Nossa vida, nossos sonhos, projetos a Ti entregamos como oferta. Toma Senhor tudo é Teu. Unicamente Teu. Faça-se, cumpra-se unicamente Tua soberana vontade em nossa vida. Se for de Tua vontade que tenhamos uma semana abençoada e feliz. Se não for Senhor Deus rendemos-Te graças do mesmo jeito. Pois sabemos que tudo coopera para nosso próprio bem e adiantamento moral e espiritual.

Estudo Bíblico - Gênesis 34
E saiu Diná, filha de Lia, que esta dera a Jacó, para ver as filhas da terra.
E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a.
E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça e falou afetuosamente à moça.
Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: Toma-me esta moça por mulher.
Quando Jacó ouviu que Diná, sua filha, fora violada, estavam os seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem.
E saiu Hamor, pai de Siquém, a Jacó, para falar com ele.
E vieram os filhos de Jacó do campo, ouvindo isso, e entristeceram-se os homens, e iraram-se muito, porquanto Siquém cometera uma insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jacó; o que não se devia fazer assim.
Então falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está enamorada da vossa filha; dai-lha, peço-vos, por mulher;
E aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas, e tomai as nossas filhas para vós;
E habitareis conosco; e a terra estará diante de vós; habitai e negociai nela, e tomai possessão nela.
E disse Siquém ao pai dela, e aos irmãos dela: Ache eu graça em vossos olhos, e darei o que me disserdes;
Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher.
Então responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai, enganosamente, e falaram, porquanto havia violado a Diná, sua irmã.
E disseram-lhe: Não podemos fazer isso, dar a nossa irmã a um homem não circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós;
Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós; que se circuncide todo o homem entre vós;
Então dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas filhas, e habitaremos convosco, e seremos um povo;
Mas se não nos ouvirdes, e não vos circuncidardes, tomaremos a nossa filha e ir-nos-emos.
E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor, e aos olhos de Siquém, filho de Hamor.
E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe contentava; e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai.
Veio, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade, e falaram aos homens da sua cidade, dizendo:
Estes homens são pacíficos conosco; portanto habitarão nesta terra, e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço para eles; tomaremos nós as suas filhas por mulheres, e lhes daremos as nossas filhas.
Nisto, porém, consentirão aqueles homens, em habitar conosco, para que sejamos um povo, se todo o homem entre nós se circuncidar, como eles são circuncidados.
E seu gado, as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles e habitarão conosco.
E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo o homem, de todos os que saíam pela porta da sua cidade.
E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todos os homens.
Mataram também ao fio da espada a Hamor, e a seu filho Siquém; e tomaram a Diná da casa de Siquém, e saíram.
Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade; porquanto violaram a sua irmã.
As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que havia na cidade e no campo, tomaram.
E todos os seus bens, e todos os seus meninos, e as suas mulheres, levaram presos, e saquearam tudo o que havia em casa.
Então disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e perizeus; tendo eu pouco povo em número, eles ajuntar-se-ão, e serei destruído, eu e minha casa.
E eles disseram: Devia ele tratar a nossa irmã como a uma prostituta?

Temos aqui mais um incidente na vida de Jacó, embora detalhes não nos sejam explícitos, claros subtende-se que Diná filha de Jacó sofrera violência sexual.
Alguns defendem a teoria de que este desfloramento fora um castigo para Jacó, pois o mesmo embora cresse em Deus, só lhe era fiel quando lhe era conveniente.
Ou seja, não tinha vida com Deus, buscava sempre resolver suas questões, seus problemas malandramente.
Outros defendem que esse desfloramento nada teve de punição, mas foi algo cultural entre os homens.
Uma vez que uma mulher sempre que era vista caminhando sozinha, principalmente em altas horas era vista com maus olhos pelos homens, uma presa podemos assim dizer.
A Bíblia não nos confirma como e porque isso aconteceu por isso não podemos afirmar qual das teorias acima citadas é a verdadeira.
O que temos de certo mesmo é que:
Houve violência física por parte dos homens daquela época a Diná.
E que esses homens não se arrependeram e nem demonstraram qualquer tipo de empatia pela vítima.
Apenas Siquém, fora aparentemente nobre em reconhecer o ocorrido, muito embora não demonstrasse arrependimento e julgasse a vítima como a única culpada pelo ocorrido pois caminhava sozinha pela região.
O que podemos concluir disso:
Os homens daquela época eram patriarcais, machistas e violentos ao extremo com as mulheres.
Era a cultura daquela época, o homem tinha o poder e autoridade sobre os chamados "seres inferiores", no caso as mulheres, crianças, animais.
E isso infelizmente ainda ocorre em nossa sociedade, muitos países ainda adotam a prática do crime de honra contra as mulheres, estupros coletivos ou não contra as mulheres pelo simples fato das mesmas andarem desacompanhadas, rejeitarem um pedido de casamento.
Muitas mulheres sequer podem ir a escola, são obrigadas a casar-se ainda em tenra idade com homens muito mais velhos.
Voltando a Diná:
Esse desfloramento causou uma rixa entre ambas as partes.
Uma vez que Jacó e seus filhos exigiam uma reparação.
E Siquém negava sua culpa, antes atribui-a a Diná por estar caminhando sozinha.
Hamor pai de Siquém procurando minimizar o ocorrido propôs um casamento entre ambos para que se cessassem as rixas e pendências entre as famílias.
Embora tudo parecesse resolvido, ânimos acalmados os filhos de Jacó ainda estavam enraivecidos e sedentos de justiça, vingança e ao fio da espada mataram a todos os homens do local e aos sobreviventes da matança levaram cativos.
Levando a Jacó a uma nova fuga por medo da reação do povoado vizinho.
Temos aqui talvez o primeiro crime de honra da história da humanidade, onde a honra da vitima no caso Diná fora lavado com sangue.
Chocado com o ocorrido Jacó chegou a conclusão de que seus dois filhos homens não estavam aptos para assumir um patriarcado e qualquer conselho futuro dado ao gênio duro e difícil de ambos.  



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