EVANGELHO NO LAR - LIVRO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
05 - Uma realeza terrena - item 8.
"Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos seres humanos, eu também o reconhecerei
e confessarei diante de meu Pai que está nos Céus; e aquele que me renegar diante dos seres humanos, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos Céus".
Acabava de escrever este versículo do Evangelho, quando me senti aturdido e sonolento. No torpor em que estava, vi alguém se aproximar de mim, embora conservasse os olhos fechados, me
vi banhado de luz e ouvi uma voz máscula, porém harmoniosa, que me dizia:
- Meu irmão, fixe bem no Espírito este grande postulado do Evangelho, e não prescinda dele,
como eu o fiz outrora.
- Quem és tu? Pensei na minha modorra.
- Hoje, sou um dos humildes servos do Criador. Há dois mil anos fui o orgulhoso Públio Lentulus Cornélius, senador romano, merecedor da confiança do imperador Tibério Claudius Drussos
Nero Germânicus. Foi o meu orgulho que me fez perder o minuto radioso concedido pelo Cristo,
numa longínqua data da era Cristã. Como foram amargas as minhas lágrimas e tenebrosos os
meus sofrimentos na busca da estrada que recusei seguir. Faz 2000 anos e as lembranças são profundamente dolorosas.
Então pedi que me contasse a história, em pensamento.
- Contar-lhe-ei esta passagem de minha vida e permita Jesus que a minha experiência sirva de
exemplo para os que trabalham na semeadura e na seara do nosso Divino Mestre. Minha filhinha,
Flávia Lentulia, fez-me deixar Roma, com minha esposa e procurar a Palestina, por que a lepra
tomava seu corpinho e íamos a busca de cura,
A conselho de Pôncio Pilatos fixei-me a meio quilômetro de Cafarnaum, na Galiléia, próximo ao
lago de Genesaré, formado pelas águas cristalinas do rio Jordão.
Para minha filha nada adiantou, suas feridas pioraram. Minha angústia tornou-se inenarrável.
Foi quando ouvi falar das obras e pregação de Jesus.
Minha esposa pediu-me várias vezes que O procurasse, porém o meu orgulho não deixava, dada
a minha posição social.
Uma tarde, minha filha piorava, além das feridas antigas surgiram outras, debrucei-me sobre o
seu leito e fiquei com os olhos rasos de pranto. Perguntei-lhe: o que desejava para dormir melhor
e eu faria. Se quisesse, eu mandaria um portador a Roma para trazer todos os seus brinquedos.
Com visual esforço, a pequena murmurou:
- Papai, eu quero o profeta de Nazaré.
Fiquei perplexo ante aquele desejo. Fui para o jardim. No crepúsculo saí, fingindo distração e fui
a antiga fonte da cidade, motivo de atração para todos os forasteiros. Após percorrer uns 300 metros, encontrei transeuntes e pescadores que se recolhiam e me encaravam com mal disfarçada
curiosidade.
Eu estava a pensar, minhas cogitações eram amargas. Onde estaria o profeta de Nazaré? Não seria uma ilusão a história de seus milagres? Não seria absurdo procurá-lo ao longo dos caminhos,
abstraindo-me da hierarquia social? Em todo caso deveria tratar-se de um homem simples e ignorante, dada a sua preferência por Cafarnaum e pelos pescadores. Dando curso as minhas ideias, considerei dificílima a hipótese do meu encontro com o Mestre de Nazaré.
Como nos entenderíamos? Não me interessara o conhecimento dos dialetos do povo, certamente
Jesus me falaria no aramaico, comumente usado na bacia do Tiberíades.
Dolorosa emoção me compungia as fibras do coração. Apoiei-me num banco de pedras, enfeitado de silvas, ali me deixei ficar, sentindo o turbilhão dos pensamentos.
Nesse instante, me senti como se estivesse sob o império de estranho e suave magnetismo, ouvi
passos brandos de alguém que se aproximava.
Diante dos meus olhos ansiosos, estacara personalidade inconfundível e única. Tratava-se de um
homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos emolduravam-lhe o semblante compassivo,
como se fossem fios castanhos levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia. Irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Não tive dificuldade em identificar aquela criatura impressionante e, no meu coração, marulhavam ondas de sentimentos, até então por mim ignoradas.
Lágrimas ardentes rolaram-me dos olhos, que raras vezes haviam chorado, uma força misteriosa
e invencível fez-me ajoelhar na relva lavada pelo luar. Desejei falar e não consegui. Foi quando
então, num gesto de doce e soberana bondade, o meigo Nazareno caminhou para mim, pousando
carinhosamente a mão em minha fronte, exclamou em linguagem encantadora, que entendi perfeitamente, dando-me inesquecível impressão de que a palavra era de Espírito para Espírito, de
coração para coração.
- Senador, por que me procuras?
E, como se desejasse que a sua voz fosse ouvida por todos os seres humanos do planeta, rematou
com serena nobreza:
- Fora melhor que me procurasse publicamente e na hora mais clara do dia para que pudesse adquirir, de uma só vez, e para toda a vida, a lição soberana da fé e da humildade.
Eu nada pude falar, além das minhas lágrimas, pensando amargamente na filhinha, mas o profeta
continuou:
- Não venho buscar o homem estado, superficial e orgulhoso, que só os séculos de sofrimento
podem encaminhar ao regaço de meu Pai; venho atender as súplicas de um coração desditoso e
oprimido, e ainda assim, meu amigo, não é o teu sentimento que salva a filhinha leprosa e desvalida pela ciência do mundo, porque ainda tem a razão egoísta e humana; é, sim, a fé e o amor da
tua mulher, porque a fé é divina. Basta um só raio de suas energias poderosas para que se pulverizem todos os monumentos das vaidades da Terra.
De volta à casa, encontrei minha filhinha curada. Ai de mim! Eu perdera aquele minuto glorioso
do meu destino espiritual. Eu tivera vergonha de reconhecer diante dos seres humanos o verdadeiro Rei dos Reis e era natural que Ele tivesse vergonha da minha fraqueza.
E por isso, sofri séculos após séculos, subindo laboriosamente a escada do progresso, quando
poderia ter sido rápida a minha ascensão à excelsa morada do Pai, se tivesse tido o assombro de
reconhecer publicamente a figura majestática do Filho.
Desvaneceu-se a minha vertigem, apagou-se a luz que me envolvia, mas aos meus ouvidos mortais, a minha intuição espiritual, ainda agora, soa a voz máscula e harmoniosa que me adverte:
- Confesse e reconheça o Cristo diante dos seres humanos para que Ele o reconheça diante do Pai
que está nos Céus!
Esta história foi retirada do livro de Emmanuel "Há dois mil anos", psicografado por Chico Xavier.
Jesus se fez presente, mostrou-se por inteiro a Públio Lentulus e ele não quis O reconhecer.
Nós podemos estar vivendo a mesma situação, pois o Cristo nos legou o Seu Evangelho, deixou
o Seu exemplo e ainda estamos indecisos no caminho a seguir.
Que maravilhosa oportunidade poder ouvir a voz de Jesus, olhar nos seus olhos penetrantes e
sentir a Sua luz até o fundo do Espírito.
Procurando esta casa Cristã, nós estamos procurando Jesus e Ele se apresenta através do Evangelho, da palavra de amor. Do momento que passamos a procurá-Lo, passamos a conhecê-Lo, nossa responsabilidade vai aumentando, pois vamos adquirindo o conhecimento das leis cristãs que
vão nos levar ao Pai.
Só não conseguimos chegar ao Pai quando nos prendemos ao egoísmo e ao orgulho, à vaidade e
às coisas materiais.
De nada adianta os nossos títulos aqui da Terra. O que adianta é tornarmo-nos caridosos, humildes, mansos de coração e levarmos estas qualidades até Jesus, para evoluirmos e alcançarmos a
morada do Pai.
Vamos nos tornar responsáveis, conhecer a doutrina de Jesus, estudar o Evangelho e a cada dia
tentar praticá-lo. Vamos abrir nossos corações e receber Jesus. O meigo Nazareno está sempre
disposto a nos ajudar, a nos iluminar. Quando adentrarmos esta casa Cristã, vamos nos entregar ao Mestre Jesus, para que a luz do Seu
olhar penetre em nós e, ao sairmos daqui, possamos levar um pouquinho dessa luz e distribuir
aos nossos irmãos que estão precisando da palavra amiga, do sorriso sincero, do olhar meigo.
Jesus é tão simples, Sua palavra é tão pura que todos podem entender. Não há sequer uma criatura que O procure com sinceridade e Ele não ampare!
Façamos de nossas vidas um exemplo; vamos imitar o Divino Mestre. Vamos evoluir, para podermos chegar à morada do Pai.
Desta fase, que estamos passando pela Terra, quando formos chamados, nossa bagagem de volta
constará apenas das boas ações, do amor que dedicamos ao próximo, das palavras boas e de consolo que doamos aos nossos irmãos, da humildade que adquirimos, da caridade ao nosso irmão
necessitado.
Se em nossa bagagem constar o orgulho, a vaidade, a prepotência, não vamos conseguir carregá-la e continuaremos no mesmo estágio, não evoluímos, pois o peso da bagagem é muito grande.
Ela precisa estar leve, para que consigamos viajar pelos mundos do Senhor.
O reino de Deus é tão singelo, lá não precisamos de ouro e nem de prata. Lá precisamos de um
coração puro e sincero, trabalhar para os que precisam e de amor pelo nosso próximo.
Meus irmãos, a cada dia em que nós tomamos conhecimento do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós nos tornamos totalmente responsáveis pela verdade que adquirimos, não adianta
tentarmos esquecê-lo, pois estará gravado em nossa mente e no momento que nós quisermos praticá-lo, ele voltará à tona e o Mestre Jesus nos ajudará.
Somos responsáveis por tudo o que fazemos e aprendemos.
Vamos agarrar com toda força este aprendizado do Evangelho de Jesus, para crescermos intimamente, nos iluminando e, quando chegarmos à casa do Pai, podermos transpor a porta de luz
com a serenidade dos puros de coração.
Ao sairmos daqui, devemos levar a palavra de Jesus e praticá-la.
Vamos orar com sinceridade, por nós e por nossos irmãos, amigos ou não amigos. Vamos nos
tornar verdadeiros Cristãos.
Jesus está o tempo todo vigilante. Comecemos a praticar o Evangelho, tendo paciência com o
nosso próximo e praticarmos através da palavra o amor e a benevolência.
Que nesta noite e eternamente, o Mestre Jesus penetre todos os corações.
Bendito seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Explanação
"Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos seres humanos, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos Céus; e aquele que me renegar diante dos seres humanos, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos Céus". Ou seja, aquele que professa-lo como seu senhorio absoluto independentemente de títulos, denominação será justificado, não terá sua pena abolida mas, dependendo do merecimento terá a mesma abrandada. É exatamente esta a mensagem que o Evangelho Cristico quer nos passar: seguir as pegadas de Cristo, sermos seus imitadores. Indo contra ensinamentos meramente humanos que se nos ensinam que para ser temos que antes ter.
Em outras palavras quanto mais se tem mais somos merecedores. E não é isso o que Cristo nos ensina. Muito pelo contrário, Cristo nos ensina exatamente o contrário: para termos temos que ser
De nada adianta os nossos títulos aqui da Terra. O que adianta é tornarmo-nos caridosos, humildes, mansos de coração e levarmos estas qualidades até Jesus, para evoluirmos e alcançarmos a morada do Pai. Vamos nos tornar responsáveis, conhecer a doutrina de Jesus, estudar o Evangelho e a cada dia tentar praticá-lo. Vamos abrir nossos corações e receber Jesus. O meigo Nazareno está sempre disposto a nos ajudar, a nos iluminar. Quando adentrarmos esta casa Cristã, vamos nos entregar ao Mestre Jesus, para que a luz do Seu olhar penetre em nós e, ao sairmos daqui, possamos levar um pouquinho dessa luz e distribuir aos nossos irmãos que estão precisando da palavra amiga, do sorriso sincero, do olhar meigo. Jesus é tão simples, Sua palavra é tão pura que todos podem entender. Não há sequer uma criatura que O procure com sinceridade e Ele não ampare! Façamos de nossas vidas um exemplo; vamos imitar o Divino Mestre. Vamos evoluir, para podermos chegar à morada do Pai.
Sabendo-se que não existe apenas um mundo habitado, mas muitos outros e a cada um de nós será descortinado um mundo diferente. O que define qual mundo se nos espera ao morrermos não é a denominação que em vida frequentamos, mas, a vida que levamos. Nossos atos, nossos gestos, nosso caráter. Dai a real importância de termos uma vida com Deus e sermos imitadores de Cristo. Se somos imitadores de Cristo em seus atos nobres de amor ao próximo, perdão, misericórdia, compaixão nos será descortinado um mundo de bem aventurança. Se em vida fui uma pessoa egoística, arrogante será a mim designado um mundo mais baixo. Se cometi algum crime a vida humana, me deixei seduzir pelos prazeres da carne, vícios, lascívia e prostituição a mim será designado um mundo ainda mais baixo.
O orgulho, a mágoa, a ira e o rancor bem como o amor exagerado a tudo terreno prende-nos tornando-nos cativos.
O perdão, o amor, a paciência liberta-nos.
Queres ser livre? Perdoe. Perdoar não significa que concordamos mas que estamos aptos, maduros o suficiente para seguir em frente sem as algemas do passado.
Sede portanto imitadores de Cristo no que tange as qualidades e moral.
Queres ser grande? Diminua-se!
Queres ser merecedor do Reino de Deus? Siga os passos de Cristo, fazendo Dele seu mestre, guia e porto seguro!
Quem julga muito ter e muito ser merecedor, a este digo: não passas de um coitado, és os mais pobre de todos.
Vamos evoluir, para podermos chegar à morada do Pai. Desta fase, que estamos passando pela Terra, quando formos chamados, nossa bagagem de volta constará apenas das boas ações, do amor que dedicamos ao próximo, das palavras boas e de consolo que doamos aos nossos irmãos, da humildade que adquirimos, da caridade ao nosso irmão necessitado. Se em nossa bagagem constar o orgulho, a vaidade, a prepotência, não vamos conseguir carregá-la e continuaremos no mesmo estágio, não evoluímos, pois o peso da bagagem é muito grande. Ela precisa estar leve, para que consigamos viajar pelos mundos do Senhor. O reino de Deus é tão singelo, lá não precisamos de ouro e nem de prata. Lá precisamos de um coração puro e sincero, trabalhar para os que precisam e de amor pelo nosso próximo. Meus irmãos, a cada dia em que nós tomamos conhecimento do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós nos tornamos totalmente responsáveis pela verdade que adquirimos, não adianta tentarmos esquecê-lo, pois estará gravado em nossa mente e no momento que nós quisermos praticá-lo, ele voltará à tona e o Mestre Jesus nos ajudará. Somos responsáveis por tudo o que fazemos e aprendemos. Vamos agarrar com toda força este aprendizado do Evangelho de Jesus, para crescermos intimamente, nos iluminando e, quando chegarmos à casa do Pai, podermos transpor a porta de luz com a serenidade dos puros de coração. Ao sairmos daqui, devemos levar a palavra de Jesus e praticá-la. Vamos orar com sinceridade, por nós e por nossos irmãos, amigos ou não amigos. Vamos nos tornar verdadeiros Cristãos. Jesus está o tempo todo vigilante. Comecemos a praticar o Evangelho, tendo paciência com o nosso próximo e praticarmos através da palavra o amor e a benevolência. Que nesta noite e eternamente, o Mestre Jesus penetre todos os corações. Bendito seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
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