EVANGELHO NO LAR - A CAMINHO DA LUZ (OBRA MEDIÚNICA)
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
AS CASTAS
O povo hindu, não obstante o seu elevado grau de desenvolvimento
nas ciências do Espírito, não aproveitou de modo geral, como devia, o seu
acervo de experiências sagradas. Seus condutores conheciam as elevadas finalidades da vida.
Lembravam-se vagamente das promessas do Senhor, anteriores à sua
reencarnação para os trabalhos do penoso degredo. A prova disso é que
eles abraçaram todos os grandes missionários do pretérito, vendo neles
os avatares do seu Redentor. Viasa foi instrumento das lições do Cristo,
seis mil anos antes do Evangelho, cuja epopéia, em seus mínimos
detalhes, foi prevista pelos iniciados hindus, alguns milênios antes da
organização da Palestina. Krishna, Buda e outros grandes enviados de
Jesus ao plano material, para exposição de suas verdades salvadoras,
foram compreendidos pelo grande povo sobre cuja fronte derramou o
Senhor, em todos os tempos, as claridades divinas do seu amor desvelado
e compassivo. Mas, como se a questão fosse determinada por um
doloroso atavismo psíquico, o povo hindu, embora as suas tradições de
espiritualidade, deixou crescer no coração o espinho do orgulho que, aliás,
dera motivo ao seu exílio na Terra.
Em breve, a organização das castas separava as suas coletividades
para sempre. Essas castas não se constituíam num sentido apenas
hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e
absoluta. As fortes raízes de uma vaidade poderosa dividem os espíritos
no campo social e religioso. Os filhos legítimos do país dão-se o nome de
árias, designação original de sua raça primitiva, e o seu sistema religioso,
de modo geral, chama-se "Ária-Darma", que eles afirmam trazer de sua
longínqua origem, e em cujo seio não existem comunidades especiais ou
autoridade centralizadora, senão profunda e maravilhosa liberdade de sentimento.
Explanação
A principal religião da Índia interfere diretamente na estruturação social, uma vez que o hinduísmo divide a sociedade em castas. A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Esse sistema que divide os hindus em rígidos grupos hierárquicos baseados em seu karma (trabalho) e dharma (a palavra hindu para religião, embora aqui signifique dever) tem mais de 3 mil anos e é muito complexo.
O sistema de castas divide os hindus em quatro categorias principais: Brahmins, Kshatriyas, Vaishyas e Shudras. Muitos acreditam que os grupos se originaram de Brahma, o deus hindu da criação. Segundo algumas pesquisas, o regime de castas vigora há mais de 2600 anos na Índia e tem origem no processo de ocupação dessa região. A primeira distinção desse sistema aconteceu por volta de 600 a.C., quando os arianos foram diferenciados dos habitantes mais antigos e de pele mais escura pelo termo “varna”, que significa “de cor”. A partir de tal diferenciação, os varna foram socialmente ordenados de acordo com cada uma das partes do corpo de Brahma, o Deus Supremo da religião hindu. No topo dessa hierarquia, representando a boca de Brahma, estão os brahmin. Em termos numéricos representam apenas 15% da população indiana e exercem as funções de sacerdotes, professores e filósofos. Segundo consta, somente uma pessoa da classe brahmin tem autoridade para organizar os cultos religiosos e repassar os ensinamentos sagrados para o restante da população. Logo abaixo, vêm os kshatriya que, segundo a tradição, seriam originários dos braços de Brahma. Estes exercem as funções de natureza política e militar e estão diretamente subordinados pelas diretrizes repassadas pelos brâmanes. Apesar desse fato, em diversos momentos da história indiana, os kshatriya organizaram levantes e motins contra as ordenações vindas de seus superiores. Compondo a base do sistema de castas indiano, ainda temos os vaishas e shudras. Os primeiros representam as coxas do Deus Supremo e têm como função primordial realizar as atividades comerciais e a agricultura. Já os shudras estabelecem uma ampla classe composta por camponeses, operários e artesãos que simbolizam os pés de Brahma. Há pouco tempo, nenhum membro desta casta tinha permissão para conhecer os ensinamentos hindus. Paralelamente, existem outras duas classes que organizam a população indiana para fora da ordem estabelecida pelas castas. Os dalit, também conhecidos como párias, são todos aqueles que violaram o sistema de castas por meio da infração de alguma regra social. Em conseqüência, realizam trabalhos considerados desprezíveis, como a limpeza de esgotos, o recolhimento do lixo e o manejo com os mortos. Uma vez rebaixado como dalit, a pessoa coloca todos seus descendentes nesta mesma posição. Os jatis são aqueles que não se enquadram em nenhuma das regras mais gerais estabelecidas pelo sistema de castas. Apesar de não integrarem nenhuma casta específica, têm a preocupação de obterem reconhecimento das castas superiores adotando alguns hábitos cultivados pelos brâmanes, por exemplo. Geralmente, um jati exerce uma profissão liberal herdada de seus progenitores e não resignificada pela tradição hindu. Oficialmente, desde quando a Índia adotou uma constituição em 1950, o sistema de castas foi abolido em todo o território. Contudo, as tradições e a forte religiosidade ainda resistem às ações governamentais e transformações econômicas que atingem a realidade presente dos indianos. Enquanto isso, o regime tradicional já contabiliza mais de três mil classes e subclasses que organizam esse complexo sistema de segmentação da sociedade indiana. O sistema de castas é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e outros países e populações de religião Hindu. Embora geralmente identificado com o hinduísmo, o sistema de castas também foi observado entre seguidores de outras religiões no subcontinente indiano, incluindo alguns grupos de muçulmanos e cristãos. A Constituição Indiana rejeita a discriminação com base na casta, em consonância com os princípios democráticos e seculares que fundaram a nação. Barreiras de casta deixaram de existir nas grandes cidades, mas persistem principalmente na zona rural do país.
À margem dessa estrutura social, havia os dalits, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje, são chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocáveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar. A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos — subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindos do norte, pelo Punjabe — e os nativos (dasas), que se tornaram escravos. No tempo do Rigveda, havia dois varna ("tipo, ordem, cor, classe"): arya e dasa. Originalmente, essa distinção surgiu a partir de divisões tribais. As tribos védicas chamavam a si próprias de arya ("nobre") e chamavam as tribos rivais de dasa, dasyu e pani. Frequentemente, os dasas eram aliados das tribos arianas, e eles foram provavelmente assimilados pela sociedade ariana, fazendo surgir uma distinção de classes. Como muitos dasas se encontravam em posição servil, o nome "dasa" adquiriu o sentido de "escravo, servo". No fim do período do Atarvaveda, emergiram novas distinções de classe. Os antigos dasas foram renomeados como sudras, termo que também passou a incluir as tribos aborígenes que foram assimiladas à sociedade ariana conforme esta se expandia pelo assentamentos ao longo do rio Ganges. Os aryas foram renomeados como vis ou Vaishya. Surgiram mais dois varnas de elite: Brahmins (sacerdotes) e Kshatriyas (guerreiros). Não há indicações de restrição de comida ou casamento durante o período védico. Mais referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Código de Manu, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C. Num Upanixade inicial, os sudras são chamados de Pūşan ou "nutridor", o que sugere que os sudras eram lavradores. Mas, logo em seguida, os sudras não são incluídos entre os pagadores de impostos, e se diz que os sudras são doados junto com as terras em que eles trabalham. A maioria dos artesãos também é reduzida à condição de sudra, mas não há desprezo em relação a seu trabalho. Os brâmanes e xátrias têm uma posição especial no ritual, o que os distingue de vaixás e sudras. Se diz que o vaixá é "oprimido à vontade" e que os sudras são "espancados à vontade" Enquanto os textos hindus falam de um sistema baseado nos quatro varnas, os textos budistas em páli apresentam a sociedade como dividida segundo jati (nascimento), kula (família) e profissão. É como se o sistema de varnas, embora fosse a base da ideologia hindu, não fosse realizável na prática. Nos textos budistas, os brâmanes e xátrias são descritos mais como jatis do que como varnas. De fato, eram jatis de alta classe. Os jatis de baixa classe são mencionados como candalas e profissionais como tecelões de bambu, caçadores, construtores de carruagens e varredores. O conceito de kula era similar. Junto com os brâmanes e xátrias, uma classe chamada gahapatis (literalmente, "chefes de família", mas, na prática, classes proprietárias) também era incluída entre os altos kula. As pessoas de alto kula trabalhavam em profissões de alto prestígio, como agricultura, comércio, pecuária, matemática, contabilidade e escrita. Os kula de baixo prestígio eram tecedores de cestos e varredores, entre outras profissões. Os gahapati eram uma classe econômica de agricultores proprietários de terra, que empregavam os dasa-kammakara (escravos e trabalhadores contratados) para cultivar a terra. Os gahapati eram os principais contribuintes de imposto para o estado. Aparentemente, essa classe não era definida pelo nascimento, mas pela riqueza econômica individual. A partir de sua origem na Índia antiga, o sistema de castas foi modificado por várias elites governantes durante a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea, especialmente durante o Império Mogol e a Índia britânica. Historiadores muçulmanos do século XX, como Hashimi em 1927 e Qureshi em 1962, propuseram que o sistema de castas foi um dos principais fatores que fizeram com que as populações do Sind abraçassem em massa a religião islâmica quando houve a invasão muçulmana. De acordo com essa hipótese, as conversões em massa ocorreram nas castas mais baixas e na população budista. Essa hipótese, no entanto, é considerada atualmente falsa e com pouco fundamento. As castas já foram contestadas por vários movimentos hindus reformistas, muçulmanos, siques, cristãos e budistas. Quando chegou à Índia, a Companhia Britânica das Índias Orientais criou leis constitucionais separadas por religião e casta. A Índia britânica tornou, a organização por castas, a base do sistema de administração do país. Os jatis foram a base da etnologia das castas na Índia britânica. No censo de 1881 e depois disso, os etnógrafos coloniais usaram os jatis para classificar as pessoas. O censo de 1891 incluiu sessenta subgrupos, cada um deles dividido em seis categorias ocupacionais e raciais, e os números aumentaram nos censos subsequentes. A divisão por castas na Índia britânica, segundo Susan Bayly, "classificou os jatis indianos com base em princípios semelhantes aos da zoologia e botânica, ranqueando-os em ordem de pureza, origem ocupacional e reputação social." O sistema ideológico compreendia, nessa época, aproximadamente 3 000 castas, englobando 90 000 subgrupos endogâmicos locais. O administrador colonial Herbert Hope Risley, um expoente do racismo científico, usou a razão entre largura do nariz e sua altura para dividir os indianos em arianos e drávidas, bem como em sete castas. O Ato das Tribos Criminosas, de 1871, declarava que pessoas nascidas em certas castas tendiam ao crime. Ramnarayan Rawat, um professor de história especializado em exclusão social no subcontinente indiano, diz que essas castas incluíam, inicialmente, os abhiras, os gurjares e os jates, mas, no final do século XIX, a lei passou a incluir a maior parte dos sudras e intocáveis, como os chamares, os sannyasis e as tribos montanhesas. Castas suspeitas de rebelião contra as leis coloniais e de buscar a independência da Índia, como as antigas famílias governantes Kallars e Maravars no sul da Índia e castas não leais do norte da Índia como os abhiras, os gurjares e os jates eram chamadas de "predatórias e bárbaras" e adicionadas à lista de castas criminosas. O governo colonial preparou uma lista de castas criminosas, e os membros registrados nessas castas pelos censos tinham restritas as regiões que poderiam visitar e as pessoas com quem poderiam se relacionar. Em certas regiões da Índia colonial, castas inteiras eram presumidas culpadas desde o nascimento e eram presas, crianças eram separadas de seus pais e mantidas em colônias penais ou em quarentena sem qualquer processo ou condenação judicial. Essa prática se tornou controversa, não ganhou o apoio de todos os oficiais coloniais britânicos e, em poucos casos, foi revertida com a proclamação no início do século XX de que as pessoas "não podem ser mantidas encarceradas indefinidamente com base na presunção de mau caráter [herdado]." As leis de criminosos pelo nascimento foram aplicadas até meados do século XX. Hoje, devido à ação afirmativa, a divisão por casta é a base do sistema de reservas na educação e nos empregos na Índia. As religiões na Índia atual continuam a ter uma hierarquia de castas: assim, existem dalits entre hindus, cristãos e siques. Os varredores de ruas e os pastores de porcos da maioria das cidades do Punjabe são dalits siques. Em um estudo de 2008, Desai et al. concluiu que o número de dalits que completaram o ensino fundamental, médio ou superior aumentou três vezes mais rápido que a média nacional. Entretanto, o mesmo estudo concluiu que o número de dalits homens que não estavam na escola continuava superior ao dobro dos homens de castas superiores. E que 1,67 por cento das mulheres dalits havia concluído um curso superior, contra 9,09 por cento das mulheres de castas superiores. Um estudo de Darshan Singh mostrou que:
- Em 2001, a taxa de alfabetização das castas inferiores era de 55 por cento, enquanto a média nacional era de 63 por cento.
- A taxa de vacinação infantil nas castas inferiores era de quarenta por cento em 2001, enquanto a média nacional era de 44 por cento.
- Acesso a água potável em casa ou nas proximidades nas castas inferiores era de oitenta por cento em 2001, enquanto a média nacional era de 83 por cento.
- A taxa de pobreza nas castas inferiores caiu de 49 por cento para 39 por cento entre 1995 e 2005, enquanto a média nacional caiu de 35 para 27 por cento.
Passe
O Espiritismo oferece uma visão mais abrangente do assunto que, resumidamente podemos assinalar assim: Passe é uma transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização). A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos lesados; promover a harmonização do funcionamento de estrutura neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.
- O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.
- A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da vontade de quem doa as energias benéficas e de quem as recebe.
- A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, que pode extrapolar o limite de tempo de uma reencarnação, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.
- Para prevenir-se contra enfermidades ou perturbações, não previstas na Lei de Causa e Efeito, é necessário que a pessoa defina e siga uma programação de melhoria moral, de esclarecimento espiritual.
Para Emmanuel, assim (...) como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
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