Reencarnação Parte 2
Caracteristicas
A reencarnação é um dos pontos fundamentais de religiões do Egito Antigo, das religiões indianas (apesar de não todos os grupos) como hinduísmo, do budismo (para mais detalhes, ver renascimento),do jainismo, do siquismo, do culto de tradição aos orixás (Òrìsà), de várias tradições indígenas, do vodum, da Cabala judaica, do druzismo, do rosacrucianismo, do espiritismo e suas dissidências, da Teosofia, da Wicca, do Eckankar, da cientologia, da filosofia pitagórica, da filosofia socrática-platônica, etc. Existem vertentes místicas do cristianismo como, por exemplo, o cristianismo esotérico, que também admitem a reencarnação. A crença na reencarnação também tornou-se parte da cultura popular ocidental, com amplo interesse recente nela, e sua representação é frequente no cinema, além de outras representações em muitas obras contemporâneas que a mencionam.
A palavra "reencarnação" deriva do latim, que significa literalmente "entrar na carne novamente". O equivalente grego metempsicose (μετεμψύχωσις) deriva de meta (mudança) e empsykhoun (colocar uma alma em), um termo atribuído a Pitágoras. Um termo alternativo é transmigração, implicando a migração de uma vida (corpo) para outra. Reencarnação refere-se à crença de que um aspecto de todo ser humano (ou todos os seres vivos em algumas culturas) continua a existir após a morte e que esse aspecto, podendo ser a alma, mente ou consciência, ou algo transcendente, renasce em um ciclo de existência interconectado; a crença na transmigração varia de acordo com a cultura e é vista na forma de um ser humano recém-nascido, ou animal, ou planta, ou espírito, ou como um ser em algum outro reino não humano da existência. O termo também foi usado por filósofos modernos como Kurt Gödel, com outro significado. Outro termo grego às vezes usado como sinônimo é palingênese, "nascer de novo".
O renascimento é um conceito-chave encontrado nas principais religiões indianas e discutido com vários termos. Punarjanman (sânscrito: पुनर्जन्मन्) significa "renascimento, transmigração". A reencarnação é discutida nos antigos textos sânscritos do hinduísmo, budismo e jainismo, com muitos termos alternativos, como punarāvṛtti (पुनरावृत्ति), punarājāti (पुनराजाति), punarjīvātu (पुनर्जीवा), punarbhava (,र्जीवाजीव), punarbhava gati (आगति-गति, comum no texto páli budista), nibbattin (निब्बत्तिन्), upapatti (उपपत्ति) e uppajjana (उप्पज्जन). Essas religiões acreditam que essa reencarnação é cíclica e um infinito Saāsāra, a menos que se obtenha iluminações espirituais que terminem esse ciclo, levando à libertação. O conceito de reencarnação é considerado nas religiões indianas como um passo que inicia cada "ciclo de existência à deriva, errante ou mundano", mas que é uma oportunidade de buscar a libertação espiritual através da vida ética e variedade de práticas meditativas, iógicas (marga) ou outras práticas espirituais. Eles consideram a liberação do ciclo de reencarnações como o objetivo espiritual supremo, e chamam a libertação por termos como moksha, nirvana, mukti e kivali. No entanto, as tradições budista, hindu e jainista diferiram, desde os tempos antigos, em suas suposições e em seus detalhes sobre o que reencarna, como ocorre o renascimento e o que leva à libertação.
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