Culto de Natal

Todos nós sabemos o significado superficial da palavra natal: Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa.

Entretanto, quando escrita com maiúscula, a palavra significa, para os cristãos, o nascimento de Jesus. Nesse caso, dizemos O Natal, ou o dia de Natal.

Não se sabe ao certo o dia do nascimento de Cristo embora exista um consenso de que não foi em dezembro, uma vez que nessa época Israel enfrenta severo inverno.

Uma explicação bastante difundida é a de que os cristãos optaram pelo dia porque, a partir do ano 274, em 25 de dezembro celebra-se em Roma o die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. 

Uma explicação bastante difundida é a de que os cristãos optaram pelo dia porque, a partir do ano 274, em 25 de dezembro celebra-se em Roma o die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época estabeleciam um paralelismo entre o nascimento de Jesus Cristo e expressões bíblicas como “sol de justiça" (Ml 4, 2) e “luz do mundo" (Jo 1, 4ss.). No entanto, não há provas de que isto foi assim e parece difícil imaginar que os cristãos quisessem adaptar festas pagãs ao calendário litúrgico, especialmente quando acabavam de experimentar a perseguição. 

E no transcorrer dos tempos, séculos a festa pagã tornou-se Cristã.
Existe porém uma teoria que defende como o verdadeiro dia no dia 8 das calendas de abril no mês de março (corresponde ao nosso 25 de março), que é o dia da paixão do Senhor e de sua concepção, pois foi concebido no mesmo dia que morreu" (B. Botte, Lês Orígenes de la Noel et de l'Epiphanie, Louvain 1932, 1. 230-33). 

O que podemos afirmar com toda certeza em relação ao nascimento de Cristo:
1- O nascimento de Cristo é um dos grandes acontecimentos da história da humanidade.
2- Com seu nascimento houve um divisor de águas, se antes a verdade se nos era oculta, agora no transcorrer a da vida de Cristo e seu ministério terreno a verdade mostrar-se-ia como era de fato.
3- Através desse nascimento, a humanidade viria a conhecer a grandiosidade do amor de Deus por seus filhos.
4- Quinhentos anos antes o profeta Isaias profetizou sobre Cristo e seu nascimento. "Dentre os muitos sinais que destacariam a criança, um deles era que seria filho de uma virgem, que nesse caso foi Maria e se chamaria de Emanuel “que significa “Deus conosco” (Mateus 1:23)" 
Nascimento este que tem como propósito não apenas nos revelar a verdade escondida por força do pecado, mas, também e acima de tudo nos aproximarmos de Deus.
Os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus contam que Jesus nasceu em Belém, na província romana da Judeia de uma mãe ainda virgem. No relato do Evangelho de Lucas, José e Maria viajaram de Nazaré para Belém para comparecer a um censo e Jesus nasceu durante a viagem numa simples manjedoura.
Anjos o proclamaram salvador de todas as pessoas e pastores vieram adorá-lo. No relato de Mateus, astrônomos seguiram uma estrela até Belém para levar presentes a Jesus, nascido o "rei dos judeus". O véu que se nos ocultava a face do Pai começou a rasgar-se. 

A Bíblia em si não nos diz a data certa de seu nascimento, tanto que seu nascimento antigamente era comemorado em várias datas diferente.

Somente no século IV, que o dia 25 de dezembro viria a ser comemorado o Natal oficialmente falando. E isso perdura até os dias de hoje.

A fixação exata da data do Natal no dia 25 de dezembro aconteceu por volta da época de Constantino (306—337 d.C.). A celebração se tornou a maneira de a Igreja festejar o nascimento de Jesus e apresentar uma alternativa à comemoração de uma popular festa pagã.
Há uma base histórica que explica o tradicional 25 de dezembro, aceita nas igrejas gregas e latinas, como uma data aproximada. O dia do nascimento de Jesus pode ser fixado com alguma precisão, considerando que Mateus 2.19 diz claramente que Ele nasceu numa época próxima à de Herodes, o Grande.
Mais uma vez, Deus confrontava o homem. Quem não se lembra de faraó em Êxodo?
O homem aqui mais uma vez julgava-se acima do bem e do mal, um deus.
Sendo assim o que mais envergonharia esse homem, esse soberano que se julgava um deus, poderoso e soberano que um nascimento de um pobre bebê, filho de um casal humilde no caso um carpinteiro de pouca instrução e uma dona de casa - criança esta que viria a "usurpar" essa realeza?
Em outras palavras o rei Herodes, sentiu o peso da humilhação imposta por Deus
Tanto que Herodes não aceitou, mandou matar todos os bebês do sexo masculino tal qual faraó ainda em Êxodo.
Fato este que obrigou o casal a sair de lá.
Herodes tomou essa decisão para evitar que fosse destituído de seu trono real e com isso estabelecer autoridade única. Novamente tal como faraó na época de Moisés.

Com este nascimento o véu que nos ocultava a face do Pai começou a cair e a verdade aos poucos se revelar, até revelar-se por completo com sua morte, crucificação e ressurreição.

Como todos sabem, o nascimento de Cristo não foi algo comum, mas algo extraordinário, sendo assim o mesmo não poderia vir de um ventre comum, uma mulher comum.

Mas senão de uma escolhida, uma virgem, uma mulher crente e fiel a Deus.

Maria, uma mulher digna, íntegra.

No sexto mês Deus enviou seu anjo até a mesma e anunciou-lhe as boas novas.

De seu ventre viria o Salvador, Deus feito carne para nos resgatar a todos da morte.

José, homem integro para não difamar Maria, sua esposa intentou sair e retirar-se no que fora contido pelo mesmo anjo que revelou a Maria a boa nova.

Maria guardava tudo em seu coração.

Naqueles dias fora instituído o que podemos definir como recenseamento, ou seja que todos fossem identificados, devidamente alistados.

E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),

A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

Aquele que viria a ser o Rei do Mundo para vergonha moral de Herodes haveria de nascer de um casal humilde, em pleno estábulo se opondo com isso a realeza dos palácios com seus aposentos magníficos. Desde o inicio o nascimento do verdadeiro rei do mundo incomodou, como ainda incomoda.

Os grandes, os poderosos, os chamados senhores do mundo.

Líderes alicerçados com o mau, a corrupção, o engano. 

Cristo veio para desmascarar toda sujeira, toda podridão, toda obscuridade escondida e é exatamente isso que até hoje enfurece os grandes. Na noite de Natal vamos nos reconciliar com nossos irmãos e com nós mesmos. Vamos esquecer os agravos, reconhecer nossas fraquezas, praticar a humildade, amar os nossos adversários, converter as dores em bênçãos, aceitar com paciência as nossas provações, servir ao nosso próximo, desprender das posses materiais, orar pelos que não consideramos amigos e os adversários, apagar os pensamentos errados. Vamos procurar acender nossa fé, porque Jesus, nosso Mestre, nunca nos abandona.

O Natal não é o que a maioria de nós pensa ou julga saber, o real significado do Natal é: Prenuncio, ou seja pré anuncio dos próximos eventos, eventos estes que viriam modificar, alterar de forma irremediável a história e os rumos de toda a humanidade. Por ter toda esta carga emocional, pois envolve um nascimento é natural que sejamos sentimentais, estejamos mais abertos ao bem, ao perdão portanto mais abertos a receber as bençãos do alto. Porém irmãos tenhamos ciência que para a prática do bem desinteressado bem como o perdão não podemos nos limitar a apenas uma data no caso 24 e 25 de dezembro, mas, para todos os 365 dias do ano. Nunca é tarde demais ou cedo demais para praticas salutares, bem como propagarmos o bem. Todo dia é dia toda hora é hora. Cristo enquanto esteve em nosso meio não se limitava a momentos específicos para curar, libertar. Se assim o fosse Ele seria limitado. Quando sabemos que não. Vamos nos sentir Papai Noel e distribuir sacolas de perdão aos que nos ofenderam. Pacotes de amor àqueles que tem ódio no coração. Laços de sorrisos aos que estão tristes. Caixas de fé aos que em nada acreditam. Rolos de humildade aos arrogantes. Ramalhetes de esperanças aos desesperançados. Frascos de ternura ao nosso próximo. Pétalas de alegria aos que tem rancor. Cestas de bondade aos irmãos mais fracos. Quilos de compreensão aos incompreendidos. Garrafas de misericórdia aos aflitos. Balões de paz aos desesperados. Vejam quantos presentes podemos ofertar, não só na noite de Natal! Presentes que só dependem de nós. Assim poderemos ser Papai Noel o ano inteiro. Em tudo isso, eu espero que Jesus me brinde com uma caixa de presentes, cheia de humildade, semelhante a dele, e que eu possa realmente fazer desse Natal de Jesus o meu renascimento para a vida eterna. A vocês meus irmãos, com a manjedoura no coração, aqueçam o amor por Jesus durante todo o ano! 

Senhor nosso Deus e nosso Pai, te pedimos agora visite cada lar, cada coração.
Ao aflito devolva a esperança.
Ao exasperado o coração brando.
Ao amargo a doçura.
Ao triste a felicidade.
Ao solitário envie Senhor nosso Deus teu menino luz
Tenham todos um feliz natal, que o menino Deus renasça nos corações de cada um reacendendo a esperança de dias melhores.