EVANGELHO NO LAR - A CAMINHO DA LUZ (OBRA MEDIÚNICA)
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
A CIÊNCIA SECRETA
Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam
consigo uma ciência que a evolução da época não comportava.
Aqueles grandes mestres da antigüidade foram, então, compelidos a
recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente
reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos
iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram
circunscritos ao circulo dos mais graduados sacerdotes da época,
observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.
A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias
de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes,
no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências
misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de
experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos, eram motivo
de festas inesquecíveis.
Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das
grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre;
chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento,
haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais
eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de
realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que
lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.
Explanação
A ciência do antigo Egito entra de grande prestígio desde tempos remotos. É enormemente significativo o alto nível que esta civilização desenvolveu, bem com a amplitude de conhecimentos que chegaram a dominar. A tradição, diz que os homens sábios da Grécia Antiga iam até ao Egito para aprender, onde existia uma ciência venerável e um elevado nível de conhecimento cientifico, ainda que, algumas vezes, misturada com praticas mágicas. Entre todos os ramos da ciência que desenvolveram, o mais avançado foi a matemática. No papiro Rhind vemos como chegaram a dominar a soma, a subtração, a multiplicação e a divisão, sem necessidade de memorizar tabelas de multiplicação, resolver equações com uma incógnita e solucionar problemas práticos bastante complexos. O chamado Teorema de Pitágoras tem o seu precedente no Egito. A necessidade de voltar a marcar os limites dos terrenos ao baixar o nível das águas do Nilo, depois das inundações anuais, impulsionou o desenvolvimento da geometria e dos instrumentos de medição para o cálculo de áreas, volumes e até mesmo do tempo.
A unidade de comprimento mais usada foi o côvado, que é a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio de uma pessoa. Durante a terceira dinastia esta medida, de 52,3 cm, recebeu o nome de côvado real. Dividia-se em medidas inferiores, como o palmo e o dedo.
Os escribas, funcionários do antigo Egito, recebiam aulas de cálculo e escrita, eram pessoas instruídas e cultas. Registavam o nível do rio Nilo (nilometros), a produção das colheitas e o seu armazenamento, realizavam censos de população e gado, registos de importação e exportação, etc. O escriba ou escrivão era aquele que na antiguidade dominava a escrita e a usava para, a mando do regente, redigir as normas do povo daquela região ou de uma determinada religião. Também podia exercer as funções de contador, secretário, copista e arquivista. Na Antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.
O Escriba do Antigo Egito, ou sesh, era uma pessoa educada nas artes da escrita (usando tanto escritas hieróglifas e hieráticas, e da segunda metade do primeiro milenio AC a escrita Demotica foi usada também) e dena (aritmetica). Filhos de escribas eram educados na mesma tradição escriba, enviados à escola e ao entrarem ao serviço civil, herdavam o mesmo cargo dos pais.
Muito do que é sabido do Antigo Egito provem das atividades dos escribas. Edifícios monumentais foram erigidos sob suas supervisões, atividades administrativas e economicas eram documentadas por eles, e os contos das bocas das baixas classes egípcias ou de terras estrangeiras sobreviveram graças ao escribas. Escribas também eram considerados parte da corte real e não eram obrigados a pagar taxas ou se juntar às forças armadas. A profissão do escriba possuía profissões similares, como os pintores e artesãos que faziam decorações e outras relíquias com pinturas e textos hieróglifos. Um escriba era eximido do trabalho manual pesado exigido às baixas classes. Nos livros sagrados para os cristãos e judeus, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres (cf. Mateus 22,35; Lucas 5,17), ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei ou Torá. Embora o termo apareça pela primeira vez no livro de Esdras, eles eram bem sucedidos ao que faziam e sabe-se que tinham grande influência e eram muito considerados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes seitas, tais como os fariseus (a maioria), saduceus e essênios. Iniciam sua atuação ainda nos tempos do Antigo testamento, em que a figura do profeta perde o seu valor. Já no Novo testamento, é possível verificar que a maioria dos escribas se opõe aos ensinamentos de Jesus (cf. Marcos 14,1; Lucas 22,1), que os critica duramente por causa do seu proceder legalista e hipócrita (cf. Mateus 23,1-36; Lucas 11,45-52; 10,46-47), comparando-o ao dos fariseus, a corrente de escribas que representava a maioria.
Após o desaparecimento do templo de Jerusalém no ano 70, seguido do desaparecimento da figura do sacerdócio judaico, sua influência passaria a ser ainda maior. Alguns escribas ficariam famosos, tais como Hillel e Sammai (pouco antes de Cristo), tendo sido ambos líderes de tendências opostas na interpretação da lei, liberal o primeiro e rigoroso o segundo. Gamaliel, discípulo de Hillel, foi mestre de Paulo (cf. Atos 22,3), tendo existido também outros escribas simpatizantes com os cristãos. (cf. Atos 5,34).
Os arquitetos reais, com seus conhecimentos de física e geometria, erigiram edificações monumentais e organizaram o trabalho de grandes grupos de artistas, artesãos e trabalhadores. A escultura, o transporte desde os canteiros do Assuão e a colocação de pesados obeliscos monolíticos de granito ou colossais estátuas implicava um alto nível de conhecimentos. A única das sete maravilhas do mundo que ainda perdura, a pirâmide de Quéops, é um bom exemplo do grau de aperfeiçoamento alcançado nas ciências aplicadas. A medicina do Antigo Egito está entre as mais antigas práticas de medicina documentadas. Desde o início da civilização no século XXXIII a.C. até à invasão persa em 525 a.C., as práticas pouco se alteraram e foram extremamente avançadas para a sua época, incluindo cirurgia não-invasiva básica, ortopedia e um vasto estudo de farmacopeia. A escola de pensamento influenciou tradições posteriores, incluindo os gregos.
Até ao século XIX, as principais fontes de informação sobre a antiga medicina egípcia eram textos da antiguidade tardia. Homero (ca. 800 a.C.) observou na Odisseia: "No Egito, os Homens são mais qualificados em medicina do que qualquer outra civilização" e "os egípcios são mais avançados em medicina do que em qualquer outra arte". O historiador grego Heródoto visitou o Egito por volta de 440 a.C. e escreveu profusamente sobre as suas observações das práticas médicas. Plínio também descreveu favoravelmente o assunto em perspectiva histórica. Hipócrates, o "pai da medicina", Herófilo, Erasístrato e mais tarde Cláudio Galeno estudaram no templo de Amenófis III e reconheceram a contribuição da medicina egípcia para a medicina grega.
A cultura médica do Antigo Egito tinha excelente reputação, e líderes de outros impérios frequentemente requisitavam ao faraó o envio do seu melhor médico para o tratamento de entes chegados. Os egípcios possuíam algum conhecimento de anatomia humana. Por exemplo, no processo clássico de mumificação, os mumificadores sabiam como inserir um utensílio com um anzol na ponta através de uma narina, partindo o osso fino do crânio de modo a remover o cérebro. Também tinham uma panorâmica detalhada da localização dos órgãos internos, que removiam através de uma pequena incisão na virilha esquerda. Desconhece-se se o conhecimento na área da mumificação era transmitido aos profissionais de medicina, e não parece ter tido qualquer impacto nas teorias médicas.
Os médicos egípcios estavam cientes da existência do pulso e da relação entre o pulso e coração. O autor do Papiro de Edwin Smith possuía até uma vaga ideia do sistema cardíaco, embora nada referindo sobre a circulação sanguínea, e não foi capaz, ou não deu importância, à separação entre vasos sanguíneos, tendões e nervos. Desenvolveram a sua teoria de "canais" que transportavam ar, água ou sangue através do corpo em analogia com o rio Nilo: se estagnava, as colheitas perdiam vitalidade; e aplicaram este princípio ao corpo: se a pessoa adoecia usar-se-ia laxantes de forma a desbloquear os "canais".
Um grande número de práticas médicas eram eficazes, tais como muitos dos procedimentos cirúrgicos descritos no Papiro de Edwin Smith. Uma das recomendações dos médicos para a manutenção da saúde era a lavagem e barbeio do corpo, incluindo as cavidades, o que pode ter contribuído para a prevenção de infecções. Também aconselhavam os pacientes a ter em atenção a dieta, e evitar a ingestão de peixe cru ou outros animais considerados impuros.
Porém, muitas das práticas eram ineficazes ou até mesmo prejudiciais. Michael D. Parkins sugere que 72% de 260 prescrições médicas no Papiro de Hearst não continham qualquer elemento curativo, e muitos continham estrume animal, que contém sucedâneos de fermentação e bolores, alguns com propriedades curativas, mas também bactérias que constituíam uma séria ameaça para infecções.
A cirurgia era uma prática comum entre médicos no tratamento de lesões físicas. Os médicos egípcios reconheciam três categorias de lesões: tratáveis, contestáveis e intratáveis. Uma lesão na categoria tratável podia ser imediatamente atendida pelos cirurgiões. Lesões contestáveis eram aquelas em que a vítima provavelmente poderia sobreviver sem tratamento, sendo os pacientes que se assumia estarem nesta categoria observados, e caso sobrevivessem então seria tentada cirurgia. Instrumentos cirúrgicos descobertos em sítios arqueológicos incluem facas, ganchos, brocas, forceps, balanças, colheres, serras e recipientes para queima de incenso.
A circuncisão masculina seria provavelmente a norma, embora haja poucas evidências. Apesar da sua prática ser raramente mencionada, a sua inexistência noutras culturas era frequentemente referida e campanhas militares traziam frequentemente falos não circuncidados como troféus, o que sugere novidade. No entanto, outros registos descrevem a circuncisão nos rituais iniciantes das ordens religiosas, o que implica que seria uma prática excepcional e não disseminada. A única representação conhecida da prática, no Túmulo do Médico, sepulcro de Ankh-Mahor em Sacará, mostra adolescentes ou adultos, e não recém-nascidos. A Circuncisão feminina pode ter sido praticada, embora a única referência a tal facto em textos antigos possa ser uma tradução errada.
Eram também usadas próteses, tais como dedos e globos oculares artificiais, embora de pouco mais servissem para além de propósito ornamental. Na preparação de cerimónias fúnebres, as partes do corpo em falta completas com próteses, mas nem sempre estas mostram ter sido úteis em vida ou sequer fixas ao corpo antes da morte.
O uso alargado de cirurgia, práticas de mumificação, e autópsias num quadro religioso deram aos egípcios um vasto conhecimento da morfologia do corpo, e até mesmo uma percepção considerável das funções corporais. A função de maior parte dos principais órgãos era corretamente presumida - por exemplo, o sangue era corretamente presumido como sendo um meio de troca entre vitalidade e desperdícios, o que não está muito longe do seu papel atual como transporte de oxigénio e remoção de dióxido de carbono - à exceção do coração e cérebro cujas funções estavam trocadas.
A medicina dentária era um campo importante, datando do início do III milénio a.C. a sua ascensão como profissão independente. A dieta egípcia continha um alto teor de abrasivos, como areia deixada no processo de moagem, sendo portanto bastante má a condição da sua dentição, embora os arqueólogos tenham notado uma diminuição na gravidade e incidência desde 4 000 a.C. a 1000 d.C. provavelmente devido a avanços nas técnicas de moagem. Praticamente todos os restos mortais egípcios apresentam dentição em mau estado. Complicações dentárias podiam inclusive ser fatais. No entanto, se a dentição fosse poupada ao desgaste pela abrasão, as cáries eram raras devido à raridade de açúcares.
O tratamento dentário era ineficaz, e o melhor que os pacientes podiam esperar era que o dente infectado caísse rapidamente. A Instrução de Ankhsheshonq contém a expressão "Não há dente que apodreça e que continue no seu lugar" Nenhum registo documenta a aceleração deste processo e não foram encontrados quaisquer utensílios adequados à extração de dentes, embora alguns vestígios mostrem a remoção forçada. Foi demonstrada a existência de próteses dentárias, embora não seja claro se são ou não apenas objetos ornamentais colocados após a morte. Casos severos de dor podem ter sido aliviados mediante a administração de ópio.
A magia e religião eram parte integrante do quotidiano no Antigo Egito. Os Deuses eram vistos como responsáveis por muitos alimentos, pelo que frequentemente os tratamentos envolviam um elemento sobrenatural, tal como iniciar o tratamento com um apelo a uma divindade. Não parece ter existido uma separação clara entre o que hoje se considerariam funções muito distintas como sacerdote e médico. Os curandeiros, muitos deles sacerdotes de Sacmis, usavam muitas vezes encantamentos e magia como parte integrante do tratamento.
A crença disseminada na magia e na religião pode ter resultado num poderoso efeito placebo; isto é, a percepção da cura pode ter contribuído para a sua eficácia. O impacto da ênfase na magia pode ser observado na seleção de receitas ou as suas substâncias ativas. Os ingredientes eram algumas vezes selecionados por serem derivados de uma substância, planta ou animal com características que de certa forma correspondiam aos sintomas do paciente, facto que é conhecido pelo princípio de simila similibus e recorrente na história da medicina até à prática contemporânea. Assim, um ovo de avestruz pode ser incluído no tratamento de um crânio rachado, ou um amuleto que retrate um ouriço ser usado contra a calvície.
Os amuletos em geral eram bastante populares, sendo usados para os mais variados propósitos mágicos. Os que tinham relação com a saúde estão classificados em homeopoéticos, filáticos e teofóricos. Os homeopoéticos retratam um animal ou parte de um animal, a partir do qual quem o empenha aspira a ganhar atributos positivos como força ou velocidade. Amuletos filáticos protegem contra deuses e demónios prejudiciais, e os teofóricos representam deuses egípcios. Os amuletos são frequentemente feitos a partir de osso e seguros por uma tira de pele.
A antiga palavra egípcia para médico é wabau. Este título detém uma longa história. O mais antigo médico de que há registo, Hesy-Ra, praticou no Antigo Egito, sendo "Chefe dos Dentistas e Médicos junto do Rei Djoser, que reinou durante o século XXVII a.C. A primeira médica pode ter sido Peseshet (2 400 a.C.), possivelmente mãe de Akhethotep, e em cujo túmulo existe uma estela na qual ela é referida como imy-r swnwt, que é traduzido como Supervisora das senhoras médicas - swnwt é o feminino de swnw.
Existia uma hierarquia e especializações dentro do campo da medicina. A realeza tinha os seus próprios swnw, e até mesmo os seus próprios especialistas. Existiam também inspectores, supervisores e directores. Entre as especialidades conhecidas no Antigo Egito, está a oftalmologia, a gastroenterologia, a proctologia, a medicina dentária, um médico que supervisiona talhantes e um inspector de líquidos cuja função não é especificada.
Conhece-se a presença de instituições Antigo Egito designadas por Casas de Vida desde pelo menos a I dinastia. Estas instituições podem ter tido funções médicas, sendo por vezes associadas em inscrições com médicos, tais como Peftauawyneit e Wedjahorresnet, que viveram durante o I milénio a.C. Por volta da XIX dinastia, os funcionários dispunham de vários benefícios como seguro médico, pensão e baixa médica.
"Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução da época não comportava. Aqueles grandes mestres da antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao circulo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação. A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos, eram motivo de festas inesquecíveis. Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo."
Passe
O Espiritismo oferece uma visão mais abrangente do assunto que, resumidamente podemos assinalar assim: Passe é uma transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização). A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos lesados; promover a harmonização do funcionamento de estrutura neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.
- O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.
- A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da vontade de quem doa as energias benéficas e de quem as recebe.
- A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, que pode extrapolar o limite de tempo de uma reencarnação, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.
- Para prevenir-se contra enfermidades ou perturbações, não previstas na Lei de Causa e Efeito, é necessário que a pessoa defina e siga uma programação de melhoria moral, de esclarecimento espiritual.
Para Emmanuel, assim (...) como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.
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