EVANGELHO NO LAR - A CAMINHO DA LUZ (OBRA MEDIÚNICA)


Primeiramente boa noite a todos. Gostaria de agradecer a todos os leitores do Blog, de um modo mais especial ainda aos leitores que acompanham nosso Evangelho no Lar.  Portanto sejam todos muito bem vindos a mais um Evangelho no Lar. Como disse anteriormente e sempre falaremos o mesmo: é recomendado a realização do Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana, sempre nos mesmos horários. Em família ou individualmente. O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual. Para que haja harmonização do lar para que haja um equilíbrio espiritual. Pediria a gentileza dos leitores do Blog, em especial aos que acompanham sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho cinco coisas simples, básicas. Que todos indistintamente podem fazer. 
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo. 
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Separe previamente uma jarra, ou copo com água. Água esta que será
fluidificada ao término do Evangelho 
4- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra
com interferências externas. 
5- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual. Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior. Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade amiga. 




AS FORMAS INTERMEDIÁRIAS DA NATUREZA
A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis. Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal. Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida. Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes. Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios.

Explanação
Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar sua criação obedeceu uma sequência, uma ordem. Primeiro o Planeta, formado o Planeta, veio a atmosfera saturada de umidade e vapores. A Terra então solidificou-se sendo coberta então de pântanos lodosos.
"A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis. Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal. Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida. Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes. Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios."
Calores então restringiram a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal. 
O Planeta Terra é também o maior dos quatro planetas telúricos. É por vezes designada como Mundo ou Planeta Azul. Lar de milhões de espécies de seres vivos, incluindo os humanos, a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de vida. O planeta formou-se há 4,56 bilhões de anos, e a vida surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois. Desde então, a biosfera terrestre alterou significativamente a atmosfera e outros fatores abióticos do planeta, permitindo a proliferação de organismos aeróbicos, bem como a formação de uma camada de ozônio, a qual, em conjunto com o campo magnético terrestre, bloqueia radiação solar prejudicial, permitindo a vida no planeta. As propriedades físicas do planeta, bem como sua história geológica e órbita, permitiram que a vida persistisse durante este período. Acredita-se que a Terra poderá suportar vida durante pelo menos outros 500 milhões de anos.
A sua superfície exterior está dividida em vários segmentos rígidos, chamados placas tectônicas, que migram sobre a superfície terrestre ao longo de milhões de anos. Cerca de 71% da superfície da Terra está coberta por oceanos de água salgada, com o restante consistindo de continentes e ilhas, os quais contêm muitos lagos e outros corpos de água que contribuem para a hidrosfera. Não se conhece a existência de água no estado líquido em equilíbrio, necessária à manutenção da vida como a conhecemos, na superfície de qualquer outro planeta. Os pólos geográficos da Terra encontram-se maioritariamente cobertos por mantos de gelo ou por banquisas. O interior da Terra permanece ativo, com um manto espesso e relativamente sólido, um núcleo externo líquido que gera um campo magnético, e um núcleo interno sólido, composto sobretudo por ferro.
A Terra interage com outros objetos no espaço, em particular com o Sol e a Lua. No presente, a Terra orbita o Sol uma vez por cada 366,26 rotações sobre o seu próprio eixo, o que equivale a 365,26 dias solares ou um ano sideral. O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação de 23,4° em relação à perpendicular ao seu plano orbital, produzindo variações sazonais na superfície do planeta com período igual a um ano tropical (365,24 dias solares). A Lua é o único satélite natural conhecido da Terra, tendo começado a orbitá-la há 4,53 bilhões de anos. É responsável pelas marés, estabiliza a inclinação axial da Terra e abranda gradualmente a rotação do planeta. Entre aproximadamente 4,1 e 3,8 bilhões de anos atrás, durante o intenso bombardeio tardio, impactos de asteróides causaram mudanças significativas na superfície terrestre.
desgaseificação e a atividade vulcânica produziram a atmosfera primordial da Terra. O vapor de água condensado, a que se juntaram gelo e água líquida trazidos por asteroides e protoplanetas maiores, cometas, e objetos transneptunianos formaram os oceanos. O Sol recém-formado possuía apenas 70% da sua luminosidade atual, porém as evidências mostram que os oceanos antigos se mantiveram líquidos - uma contradição a que se deu o nome de paradoxo do jovem Sol fraco. A combinação de gases de estufa e níveis de atividade solar mais elevados serviu para aumentar a temperatura na superfície da Terra, evitando que os oceanos congelassem. Há cerca de 3,5 bilhões de anos, estabeleceu-se o campo magnético terrestre, o qual ajudou a evitar que a atmosfera fosse levada pelo vento solar.
história evolutiva da vida na Terra traça os processos pelos quais organismos vivos e fósseis evoluíram. Engloba a origem da vida na Terra, que se pensa ter ocorrido há 4,1 bilhões de anos, até aos dias de hoje. As semelhanças entre todos os organismos atuais indicam a presença de um ancestral comum a partir do que todas as espécies divergiram por um processo de evolução.
Biofilmes de bactérias e archaea coexistentes foram a forma de vida dominante no início do Arqueano e pensa-se que muitos dos principais passos nos primórdios da evolução tiveram lugar dentro deles. A evolução de fotossíntese com oxigênio, há cerca de 3,5 bilhões de anos, eventualmente levou à oxigenação da atmosfera, começando por volta de há 2400 milhões de anos. Enquanto que células eucariotas podem ter estado presentes anteriormente, a sua evolução foi acelerada quando começaram a usar o oxigénio no seu metabolismo. A evidência mais antiga de eucariotas complexos com organelos, data de 1,85 bilhões de anos. Mais tarde, por volta de há 1700 milhões de anos, começaram a aparecer organismos multicelulares, com células diferenciadas a realizar funções especializadas.
As primeiras plantas terrestres datam de há cerca de 450 milhões de anos, apesar de evidências sugerirem que algas formaram-se em terra tão cedo com há 1,2 bilhões de anos. Plantas terrestres foram tão bem sucedidas que se pensa que elas contribuíram para a extinção do Devoniano. Os animais invertebrados apareceram durante o Ediacarano, enquanto que os vertebrados surgiram há cerca de 525 milhões de anos, durante a explosão do Cambriano.
Durante o Permiano, os sinápsidos, incluindo os ancestrais de mamíferos, dominaram a terra, mas a porém com a extinção do Permiano-Triássico há 251 milhões de anos, este fato esteve perto de dizimar toda a vida complexa. Durante a recuperação desta catástrofe, os Archosauria tornaram-se os vertebrados terrestres mais abundantes, substituindo os therapsida em meados do Triássico. Um grupo de archosauria viveram quando os dinossauros, dominaram o Jurássico e Cretácico, enquanto os ancestrais dos mamíferos sobreviviam como pequenos insectívoros. Depois da extinção Cretáceo-Paleogeno há 65 milhões de anos ter morto os dinossauros não-avianos os mamíferos aumentaram rapidamente em tamanho e diversidade. Tal extinção em massa pode ter acelerado a evolução ao fornecer oportunidades para novos grupos de organismos de diversificar.
Evidências fósseis indicam que as plantas com flor apareceram e rapidamente diversificaram no princípio do Cretácico, entre há 130 milhões a 90 milhões de anos, provavelmente pela coevolução com insectos polinizadores. Plantas com flores e fitoplâncton marinho são ainda os produtores de matéria orgânica dominantes. Insectos sociais apareceram por volta da mesma altura que as plantas com flor. Apesar de ocuparem apenas uma pequena parte da "árvore da vida" dos insectos, agora formam cerca de metade da massa total dos insetos. Os humanos evoluíram a partir de uma linhagem com diferentes espécies de hominideos cujos fósseis mais antigos datam de há mais de 6 milhões de anos. Apesar dos membros mais antigos desta linhagem terem cérebros do tamanho semelhante ao de um chimpanzé, há sinais de um aumento constante do tamanho do cérebro após 3 milhões de anos.
Nós não somos descendentes de Adão e Eva, aliás Bíblia e a própria História da Humanidade mostram que não descendemos de Adão e Eva. Em Gênesis, mais precisamente no capítulo 4 nos deixa claro e objetivo isso uma vez que somente no período neolítico – entre os anos 5.000 a.C. e 2.500 a.C. – é que surgiu na Terra o pastoreio, seguido do cultivo da terra, e o homem passou de caçador a pastor. Ora, Caim cultivava o solo e seu irmão Abel era pastor, o que prova que a data indicada pelos Espíritos a respeito da época em que viveu Adão é compatível com os registros históricos.
Inclusive o povoamento do Planeta Terra começou tempos depois deixando-nos claro que a civilização em si não começou a partir de Adão e Eva.
Os organismos mais antigos que já foram identificados eram diminutos e com relativamente poucas características, e os seus fósseis parecem-se com pequenos bastonetes, que são difíceis de diferenciar de estruturas que surgem através de processos físicos abióticos. A evidência mais antiga indisputável da vida na Terra, interpretada como bactérias fossilizadas, data de há 3 mil milhões de anos. Outras descobertas em rochas datadas em cerca de 2,5 mil milhões de anos têm sido também interpretadas como bactérias, com evidências geoquímicas aparentemente mostrando a presença de vida há 3,8 mil mílhões de vida. Contudo estas análises foram escrutinadas cuidadosamente, e foram encontrados processos não-biológicos que poderiam produzir todos estes "sinais de vida" que foram relatados. Embora isto não prove que as estruturas encontradas tenham uma origem não-biológica, elas não podem ser tomadas como evidências claras para a presença de vida. Assinaturas geoquímicas de rochas depositadas há 3,4 mil milhões de anos foram interpretadas como evidências de vida, embora estas afirmações não tenham sido examinadas pormenorizadamente por críticos. Esta Cronologia da evolução da vida delineia os maiores eventos no desenvolvimento da vida no planeta Terra. As datas dadas neste artigo baseiam-se em evidências científicas. Em biologiaevolução é o processo pelo qual populações de organismos adquirem e transmitem características novas de geração para geração. Os processos evolutivos deste lugar a diversidade em todos os níveis da organização biológica, dos reinos as espécies. A sua ocorrência ao longo de longos períodos de tempo explica a origem de novas espécies e a vasta diversidade do mundo biológico. Espécies contemporâneas são relacionadas umas às outras por origem comum, produto da evolução e especiação ao longo de mil milhões de anos. As semelhanças entre todos os organismos atuais indicam a presença de um antepassado comum, do que houve evolução de todas as espécies conhecidas, vivas e extintas. Se calcula que houve extinções de 99% de todas as espécies, mas que somam mais de cinco mil milhões. As estimativas do número de espécies atuais na Terra variam de 10 a 14 milhões, das quais aproximadamente 1,2 milhão foram documentadas e mais de 86% ainda não foram descritas. No entanto, um relatório científico em maio de 2016, estima que 1 trilhão de espécies esteja atualmente na Terra, com apenas 0,001% descrito. Embora os dados apresentados neste artigo sejam estimativas baseadas em evidências científicas, houve controvérsia entre visões mais tradicionais de aumento da biodiversidade ao longo do tempo e a visão de que o modelo básico na Terra tem sido de aniquilação e diversificação e que em alguns tempos passados como a explosão cambriana, havia uma grande diversidade.

Durante milhares de anos, e até hoje, grande parte das civilizações respondeu a essas perguntas tendo por base suas percepções religiosas do mundo. Gregos, hindus, vikings, judeus, entre outros, acreditam que o ser humano surgiu a partir da criação de uma divindade, ou de várias divindades. Essas explicações se inserem no que se convencionou chamar de criacionismo, a explicação de que o ser humano foi criado em algum momento por uma divindade
Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos. Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos. Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.
No que se refere à origem do ser humano, há mais dúvidas que certezas sobre uma origem precisa. As pesquisas paleológicas e arqueológicas possibilitam ver similitudes entre os seres humanos e algumas espécies de macacos, o que leva a argumentar sobre a existência de um ancestral comum. Só que em algum momento houve uma divisão evolutiva, que teria originado os macacos e os seres humanos como os conhecemos.
Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há cerca de 200 mil anos. Os humanos são primatas e surgiram na África; duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução dos hominídeos foram o Sahelanthropus tchadensis, com um misto de características humanas e símias, e o Orrorin tugenensis, já bípede, mas não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos. Os hominídeos da época habitavam a África subsariana, a Etiópia e Tanzânia, ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros hominídeos os Ardipithecus e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os Australopithecus, descendentes dos Ardipithecus. Tinham (os australopitecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos. 
Há 2,5 milhões de anos surge o gênero HomoHomo habilis na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o Paleolítico) e carne passa a ser mais importante na dieta do Homo habilis. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650 cm cúbicos), mas tinham braços compridos. Mas os H. habilis não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros. Havia outras espécies como o Homo rudolfensis que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há dois milhões de anos surgiu o Homo erectus: de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1 250 cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro hominídeo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até há 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo. Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos. 
Isso histórica e geograficamente falando. No que tange o Espiritualismo narra-nos o Espirito de Emanuel que: tanto na crosta solidificada da Terra como no fundo dos oceanos podia-se observar a existência de um liquido viscoso. Líquido, matéria essa que viria a ser o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos.
Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe dos primeiros homens. Essa matéria, sem forma definida e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos. 
Para finalizarmos, podemos ainda dizer que o Espiritismo complementa a teoria Darwiana uma vez que: a partir de março de 1860 apenas três meses depois viria sair a segunda edição da Obra - O Livro dos Espíritos onde espíritos instrutores vem a esclarecer o mistério da verdadeira linha evolucionária humana nas questões 540, 560, 604, 606 e 607 desse livro basilar da Doutrina Espírita. Nessas questões, Kardec colecionou expressas referências à evolução, abrangendo todos os reinos − do mineral aos espíritos puros –, incluindo, portanto, o homem, demarcando, assim, não somente a evolução biológica, mas também a espiritual dos seres, todos eles emergentes do mundo atômico. Assim, em 1860, antes de Darwin, os Espíritos Instrutores já incluíam o homem na saga evolutiva. Com as revelações do século XX, na obra Chico Xavier / Emmanuel, os mentores reforçaram os ensinamentos, afirmando que a evolução se dá nos dois planos da vida, tanto no espiritual como no material, através de encarnações sucessivas. Desde o seu estágio nos seres unicelulares, até o momento em que deu seus primeiros passos humanos no planeta, o espírito percorreu um longo caminho, construindo seus próprios envoltórios, os sutis e o mais denso.
Já no século XX Chico Xavier juntamente com Emmanuel e demais mentores vem a reforçar que não apenas somos seres evolutivos como também esta evolução se dá nos dois planos da vida - o plano físico ao qual estamos inseridos momentaneamente e o espiritual. 
"De fato, não há como negar, Darwin indicou o caminho das pedras: iniciamos a nossa saga evolutiva nos primeiros albores do princípio inteligente no planeta, vestindo os corpos simples de amebas, bactérias e vírus. Sem a reencarnação, porém, os elos da Teoria Darwinista não se fecham, do mesmo modo que, sem a inteligência e o planejamento dos Espíritos Superiores, a seleção natural não conduziria o princípio inteligente à sua verdadeira destinação.
Marlene Nobre é presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e Internacional
Novembro de 2009 - Edição número 423"

Passe

O Espiritismo oferece uma visão mais abrangente do assunto que, resumidamente podemos assinalar assim: Passe é uma transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado –  e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização). A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos lesados; promover a harmonização do funcionamento de estrutura  neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.

  • O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.
  • A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da vontade de quem doa as energias benéficas e de quem as recebe.
  • A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, que pode  extrapolar o limite de tempo de uma reencarnação, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.
  • Para prevenir-se contra enfermidades ou perturbações,não previstas na Lei de Causa e Efeito,  é necessário que a pessoa defina e siga uma programação de melhoria moral, de esclarecimento espiritual.
Para Emmanuel, assim (...) como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.





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