Épocas
Temos época para o plantio, época para a colheita. Época de trabalho, época de descanso. Até as estações do ano tem seu tempo. A própria vida é assim. O que isso tem a ver com o que estamos passando? Tudo, tudo a ver. Levamos anos plantando e agora se nos chegou a conta por meio desse flagelo. Simples assim. Nosso Planeta está passando por um momento de transição. Saindo do expiatório indo para o regeneratório. Podemos inclusive repetirmos alguns trechos da explanação do Evangelho no Lar de ontem sem prejuízo algum. Estamos passando por transformações ainda mais profundas, complexas. Transformações vindas pelo medo, pela dor, pela incerteza. Onde estamos saindo de um mundo de provas e expiações para um mundo regeneratório. Estamos passando pelo que podemos definir por um processo de expurgo, cura. Nosso Planeta ante o caos da humanidade muitas vezes absorvidas pelo seu ego egoístico, ganância desmedida, ânsia de ter, ter cada vez mais, desrespeito com o Planeta em si (poluição, queimadas, destruição em massa). Nosso Planeta a anos vem pedindo socorro, vem clamando por nossa atenção e o que nós fizemos? Ignoramos todos estes sinais, quando foi agora nosso Planeta simplesmente adoeceu. Adoeceu gravemente. Desses vícios, mazelas morais é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores. Muitas dessas mazelas poderiam ter sido evitadas se tivéssemos parado ante os sinais dados pelo próprio Planeta. A espiritualidade nos deu um prazo, nos deu uma data limite. A qual simplesmente também ignoramos. Estamos passando por tudo isso agora, não porque Deus ou a espiritualidade queiram vingar-se de nós, mas, porque precisamos evoluir quer pelo bem, quer pela dor. Infelizmente optamos evoluir pela dor. Enquanto o mundo e a humanidade estiver passando por essa transição as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir. Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria. Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.
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