Evangelho no Lar - Livro Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
Primeiramente boa noite a todos.
Sejam todos muito bem vindo a mais um Evangelho no Lar
Como disse anteriormente é recomendado a realização do Evangelho ao menos uma vez na semana, sempre no mesmo horário.
Em família ou mesmo individualmente.
O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual.
Para que haja harmonização do lar, para que haja um equilíbrio espiritual.
Pediria a gentileza do leitores do Blog, em especial dos que acompanham o Blog sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho quatro coisas simples, básicas.
Que todos indistintamente podem fazer.
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo.
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra com interferências externas.
4- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade.
Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual.
Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior.
RESUMO DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO
- VII - A preocupação constante do filósofo, (tal como o compreendiam Sócrates e Platão) é tomar o maior cuidado com o Espírito, menos por esta vida, que não é senão um instante, do que em vista da eternidade. Se o Espírito é imortal, não é mais sábio viver com vistas à eternidade? O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa.
- VIII - Se o Espírito é imaterial, depois desta vida material, ele deve seguir para um mundo igualmente invisível e imaterial, da mesma forma que o corpo físico, em se decompondo, retorna à matéria bruta. Importa somente distinguir bem o Espírito correto, verdadeiramente imaterial, que se nutre, como Deus, de conhecimento e de moral, do Espírito perturbado, manchado de impurezas materiais que o impedem de se elevar até o divino, e o retêm nos lugares de sua morada terrestre. Sócrates e Platão, como se vê, compreendiam perfeitamente os diferentes graus de desmaterialização do Espírito. Eles insistem sobre a diferença de situação que resulta para ele sua pureza maior ou menor. O que eles diziam por intuição, o Espiritismo o prova por numerosos exemplos que coloca sob nossos olhos.
- IX - Se o desencarne fosse a dissolução total do humano, seria um grande lucro para os errados, depois do seu desencarne, estarem livres, ao mesmo tempo, de seus corpos físicos, de seu Espírito e dos seus vícios. Aquele que ornou o Espírito, não de um enfeite estranho, mas do que lhe é próprio, só este poderá esperar tranquilamente a hora da sua partida para o outro mundo. Em outros termos, é dizer que o materialismo, que proclama o nada depois do desencarne, seria a anulação de toda responsabilidade moral ulterior, e, por consequência, um excitante ao erro. Que o erro tem tudo a ganhar com o nada: que só o humano que se despojou de seus vícios e se enriqueceu de virtudes pode esperar tranquilamente o despertar na outra vida. O Espiritismo nos mostra, pelos exemplos que coloca diariamente sob nossos olhos, quanto é penosa para o errôneo a passagem de uma vida para a outra e a entrada na vida espiritual.
Explanação
Que filho não fica feliz, honrado e descansado ao ter que voltar para casa depois de uma longa jornada? Não é mesmo?
Assim a morte deve ser encarada, sem medo, preconceito, sem as vendas do tabu.
O nosso corpo é constituído por carne, alma e espirito.
A carne é uma casca, uma embalagem que tem data de vencimento.
A alma é o sopro da vida e o espirito é o que somos realmente e que um dia voltará ao seu local de origem a casa do pai eterno Deus Todo Poderoso.
Ali do outro lado nos reuniremos aos que partiram antes de nós. Pais, mães, avós, filhos.
Imaginem que felicidade, que regojizo será um dia todos nós hoje vivos, encarnados como queiram chamar nossa vivencia terrena nos reencontrarmos com a pessoa que marcou nassa vida, ou com aquele animalzinho que um dia choramos a partida ( todos somos espíritos o que nos diferencia é a etapa evolutiva, somos de uma certa forma todos irmãos, dai a obrigação que temos de trata-los com amor, compaixão e dignidade.).
A morte não é o fim, mas o reinicio de uma nova vida, a verdadeira vida. A vida prometida a nós por nosso Senhor Jesus Cristo.
Não foi Ele mesmo que disse? " Não se turbe vosso coração; crede em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu pai a muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito." João 14:1,2
Se Jesus o Filho de Deus me diz que na casa do Pai a muitas moradas, quem sou eu para desmenti-lo?
Ele próprio esta preparando esse lugar maravilhoso para nós. Quanta honra não é mesmo?
Em outras palavras com a morte não vem o fim. Mas o verdadeiro inicio.
A morte não é nada mais que uma mudança de estágio, uma transição entre os mundos.
Onde o ser saí de seu estágio outrora inicial para o seu verdadeiro eu. Espirito.
Uma viagem, uma longa viagem rumo ao desconhecido.
Porque desconhecido?
Porque a priori não sabemos para onde vamos, qual mundo nos foi designado.
Quem não crê na vida após a morte não crê na existência de Cristo.
Uma vez que Ele próprio nos falou: "Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente."
Cada um de nós humanos ou animais ao nascer recebemos uma alma vivente, a única coisa que se nos diferencia é quanto a racionalidade. O que de fato morre é o corpo vivente. Este retorna a terra e no transcorrer do tempo este será consumido, deixando de existir por completo. Quanto a alma esta retorna ao seu local de origem, ou ao mundo que lhes será descortinado. Sabendo-se que não existe apenas um mundo habitado, mas muitos outros e a cada um de nós será descortinado um mundo diferente. O que define qual mundo se nos espera ao morrermos não é a denominação que em vida frequentamos, mas, a vida que levamos.
Nossos atos, nossos gestos, nosso caráter.
Dai a real importância de termos uma vida com Deus e sermos imitadores de Cristo.
Se somos imitadores de Cristo em seus atos nobres de amor ao próximo, perdão, misericórdia, compaixão nos será descortinado um mundo de bem aventurança.
Se em vida fui uma pessoa egoística, arrogante será a mim designado um mundo mais baixo.
Se cometi algum crime a vida humana, me deixei seduzir pelos prazeres da carne, vícios, lascívia e prostituição a mim será designado um mundo ainda mais baixo..
E se eu em vida cometi suicídio voluntário ou não a mim será designado um outro mundo. O qual chamamos de Vale dos Suicidas. Um mundo de dores, sofrimentos onde ficarei até me completarem os dias.
Como assim:
Por exemplo:
A mim foi designado por Deus viver 80 anos e cometi suicídio aos 20, terei infelizmente de habitar neste sombrio vale de dores e sofrimentos por longos 60 anos.
O que é suicídio voluntário?
Nada mais é que a morte a mim mesmo autoinfligida.
Onde de forma consciente decidi por término a tudo.
Algo do tipo:
Estou depressiva, subo no andar mais alto lançando-me lá de cima, ou indo a um cômodo e atirando em mim mesma, me enforcando. Enfim.
Já o suicídio involuntário é aquele onde a pessoa ingere altas doses de bebida alcoólicas e sai para dirigir. Sofre um grave acidente e morre.
Ou ingere altas doses de drogas ilícitas ou medicamentosas tem uma overdose e morre.
Para a espiritualidade ambos cometeram suicídio. Ambos cometeram crime contra vida. Não a de outrem, mas a própria vida.
Em ambos os caso de suicídio estes podem ser agravados ainda mais. Elevando a pena a ser cumprida pela pessoa.
Como assim?
Vamos começar no caso do suicídio voluntário.
A pessoa antes de recorrer a tal ato mata ou o cônjuge ou a outra pessoa.
A pessoa deixa de ser apenas suicida para se tornar também homicida.
A estadia dessa´no Vale dos Suicidas passa a ser mais demorada. Onde ela terá que cumprir o tempo dela e a do outro.
No caso do suicídio involuntário, aquele onde a pessoa ingere alguma substância nociva e desencarna.
Vamos lá:
Eu bebo, bebo. Passo a noite bebendo, ingerindo outras drogas, pego o carro e me ponho a dirigir. Num determinado momento acelero o carro e mato outra pessoa ou como é comum mato uma família inteira.
A mim acontecerá o mesmo descrito acima. Pagarei por mim mesma e pelo outro, não importa quantos foram.
Involuntariamente, pois algumas vezes a pessoa que bebe ou ingere alguma substancia ignora que ela pode morrer ou no pior dos casos não só ela pode morrer mas outros que nada tinham a ver com a irresponsabilidade dela.
Por isso Deus no diz a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. E essa colheita pode não vir a mim em vida, mas virá após minha morte.
Últimas Considerações
- VIII - Se o Espírito é imaterial, depois desta vida material, ele deve seguir para um mundo igualmente invisível e imaterial, da mesma forma que o corpo físico, em se decompondo, retorna à matéria bruta. Importa somente distinguir bem o Espírito correto, verdadeiramente imaterial, que se nutre, como Deus, de conhecimento e de moral, do Espírito perturbado, manchado de impurezas materiais que o impedem de se elevar até o divino, e o retêm nos lugares de sua morada terrestre. Sócrates e Platão, como se vê, compreendiam perfeitamente os diferentes graus de desmaterialização do Espírito. Eles insistem sobre a diferença de situação que resulta para ele sua pureza maior ou menor. O que eles diziam por intuição, o Espiritismo o prova por numerosos exemplos que coloca sob nossos olhos.
- IX - Se o desencarne fosse a dissolução total do humano, seria um grande lucro para os errados, depois do seu desencarne, estarem livres, ao mesmo tempo, de seus corpos físicos, de seu Espírito e dos seus vícios. Aquele que ornou o Espírito, não de um enfeite estranho, mas do que lhe é próprio, só este poderá esperar tranquilamente a hora da sua partida para o outro mundo. Em outros termos, é dizer que o materialismo, que proclama o nada depois do desencarne, seria a anulação de toda responsabilidade moral ulterior, e, por consequência, um excitante ao erro. Que o erro tem tudo a ganhar com o nada: que só o humano que se despojou de seus vícios e se enriqueceu de virtudes pode esperar tranquilamente o despertar na outra vida. O Espiritismo nos mostra, pelos exemplos que coloca diariamente sob nossos olhos, quanto é penosa para o errôneo a passagem de uma vida para a outra e a entrada na vida espiritual.
Passe Virtual
Pedimos a partir desse momento o auxílio dos bons espíritos, de modo especial a corrente amiga do Dr. Bezerra de Menezes para que as águas sejam fluídas. Depositando na mesma todos os remédios necessários.
Que a bondade divina inunde seu coração, sua mente.
Que a sabedoria divina se faça sempre presente em sua vida, principalmente nos momentos decisórios, ante os problemas e dissabores da vida.
Que a luz divina se faça presente em seu lar, em sua família e em sua vida.
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